Polícia Civil nega que tenha invadido casa errada em Goiás: 'havia ligação'
A Polícia Civil de Goiás negou em nota oficial que tenha entrado no endereço errado durante uma invasão a uma casa em Aparecida de Goiânia, em Goiás, na quinta-feira (11).
O que aconteceu
O Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais) tinha autorização para entrar na residência, diz a nota. "O mandado de busca e apreensão foi cumprido no endereço correto, constante da ordem judicial, o qual foi obtido mediante investigação técnica, baseada em elementos decorrentes de quebra de sigilo telemático e vigilância policial in loco", afirma.
Os policias civis teriam chegado ao endereço às 6h da manhã. Após chamarem os moradores "por diversas vezes", afirma, eles "recusaram-se a abrir o portão, claramente cientificados de que a polícia encontrava-se à frente para cumprirem ordem judicial".
Após a desobediência reiterada dos moradores, houve a necessidade de entrada forçada na residência, sendo exigida, em seguida, a contenção dos ânimos.
Polícia Civil de Goias, em nota
A polícia alega que "havia uma ligação entre a casa objeto da busca e a pessoa que se buscava prender". "Tanto é que esta foi presa em frente à residência citada no mandado judicial", segue a justificativa.
Questionada pelo UOL se a suspeita mora na casa invadida, a polícia não respondeu. Nas redes sociais, um dos moradores da casa, Thassio Silva, afirmou ser vizinho da mulher procurada. Ele afirma que, durante a invasão, "ela saiu da casa dela por livre e espontânea vontade para ver o que estava acontecendo e se deparou com a situação".
Polícia arrombou portão e apontou arma
O assunto repercutiu depois que os moradores acusaram a polícia de invadirem a casa errada. Os agentes arrombaram o portão do imóvel, que fica no bairro Jardim Industrial.
Ao entrar, uma policial apontou uma arma para a mulher que gravava a invasão. No vídeo, é possível ver uma policial mandando a moradora ficar quieta e impedindo que ela, sob a mira de uma arma, saísse de casa.
Ao mostrarem o mandado judicial, os policiais anunciaram o nome de uma mulher que, segundo os moradores, não vive ali. "Vocês bateram na casa errada", rebate a moradora.
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