Não há chance de novo crime, diz defesa de suspeita de levar morto a banco
A defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, que estava com um idoso morto no banco e pediu para ele assinar um documento para sacar empréstimo em uma agência bancária no Rio, vai solicitar a revogação da prisão preventiva da mulher na Justiça.
O que aconteceu
Defesa pedirá que suspeita responda crime em liberdade. Sob a alegação de que não há probabilidade de novo crime, a advogada Ana Carla de Souza contestou a decisão de ontem da Justiça pela conversão da prisão em flagrante para preventiva.
Contudo, defesa havia dito que Erika tem laudos para atestar problemas psiquiátricos. "São situações que transitam entre um abalo psicológico e uma questão de medicamentos controlados no campo psiquiátrico", disse a advogada, em entrevista ao UOL News na última quarta (17).
Infelizmente foi negada a liberdade provisória em audiência de custódia. A defesa fará o pedido de revogação da prisão preventiva, uma vez que não havia impedimento legal para que Erika respondesse em liberdade pelos crimes que estão sendo a ela imputados. Não há probabilidade de novo crime.
Ana Carla de Souza, advogada de Erika, em nota
Decisão da Justiça
Manutenção da prisão para "garantia da ordem pública", disse juíza. Em decisão de audiência de custódia ontem, a juíza Rachel Assad da Cunha argumentou que a prisão era "medida de garantia da ordem pública porque crimes como esse comprometem a segurança do Rio de Janeiro".
Presa por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Erika afirmou, em depoimento, que Paulo Roberto Braga, 68, o idoso morto, estaria solicitando empréstimo de R$ 17 mil na terça-feira (16) para comprar uma TV e reformar a casa.
Investigação vai verificar se idoso morreu por ter sido submetido a esforço físico quando deveria estar repousando, segundo a Justiça. "Conforme informações, o idoso havia recebido alta de internação por pneumonia na véspera, com descrição de 'estado caquético' no laudo de necropsia".
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