Chuvas no RS: Vídeo mostra cidade devastada no Vale do Taquari
Um vídeo mostra a situação do município de Cruzeiro do Sul (RS), no Vale do Taquari, após a água baixar. A gravação foi publicada em redes sociais nesta quarta-feira (8).
O que aconteceu
Vídeo mostra casas destruídas. É possível ver árvores arrancadas do solo e pedaços de construções espalhados pela cidade. Ainda há poças de água na rua de terra.
Ao menos oito pessoas morreram devido às enchentes no município. Cruzeiro do Sul é a cidade com maior número de óbitos no estado, seguida por Bento Gonçalves, que registrou seis mortes. As informações foram divulgadas no boletim publicado pela Defesa Civil do RS às 9h de hoje. A corporação atualizou o número de mortos às 12h, mas não especificou em qual município cada óbito ocorreu.
Nível do Rio Taquari, que delimita a cidade, chegou a 15,05 metros na tarde de ontem. As pontes Linhas Nova, Picada Möhler e Sampaio foram completamente destruídas pela água. Na Boa Esperança Alta e Baixa, as pontes resistiram, mas o acesso acontece de forma precária. Na região do Bom Fim, o trânsito ficou bloqueado devido a entulhos.
Cidade sofre com a falta de água. Um contêiner com cerca de 70 mil litros de água deve chegar na cidade na tarde de hoje, segundo o prefeito João Dullius nas redes sociais. Além disso, três novos poços serão perfurados: um no Loteamento Popular, outro na antiga metalúrgica Cruzeiro e um terceiro na praça em Cruzeiro do Sul.
Desabrigados estão em escolas, ginásios e cidades vizinhas. Há pessoas na escola Anita Garibaldi, nos ginásios do Centro, Maravalha e XV de Novembro e no salão do CTG Pagos, de São Rafael. Alguns moradores de Cruzeiro do Sul estão em Bom Retiro do Sul, Santo André, Lajeado e Venâncio Aires, segundo dados levantados pela prefeitura.
Aulas serão retomadas. Os alunos poderão voltar para três Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) nesta quarta-feira. Outras três escolas para o Ensino Fundamental retomam as aulas na segunda-feira (13). Já as escolas dos bairros Passo de Estrela, Zwirtes e Glucostark foram parcialmente destruídas pelas enchentes e não têm previsão de retorno.
O UOL tenta contato com o município para obter atualizações sobre os números de desabrigados, desalojados, feridos, desaparecidos e mortos. O texto será atualizado em caso de resposta.
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