Conteúdo publicado há 19 dias

Mulheres e taxista são condenados por latrocínio de turistas chilenos no RJ

Duas mulheres e um homem foram condenados por latrocínio contra dois turistas chilenos. O caso aconteceu na madrugada do dia 13 para 14 de maio de 2023 no Rio de Janeiro.

O que aconteceu

Duas mulheres foram condenadas a 30 anos e quatro meses de prisão. Tuane Silva da Costa e Davina Cristina de Moraes Melo faziam programas na região da Lapa e aplicavam o golpe "Boa Noite, Cinderela". Os turistas Ronald Rafael Tejeda Sobarzo e Andres Ignácio Orellana Ruiz foram vítimas da dupla.

O taxista foi condenado a 25 anos e três meses de prisão. A investigação apontou que Marcelo de Oliveira Manso ajudou as mulheres no crime. O juízo da 20ª Vara Criminal da Capital determinou que as penas sejam cumpridas, inicialmente, em regime fechado. As mulheres já estavam presas desde 22 de maio do ano passado.

As criminosas drogaram as vítimas e chamaram o motorista para uma corrida. Após se conhecerem em um bar no Centro do Rio, as mulheres convidaram os dois turistas para ir a um lugar mais tranquilo. O taxista buscou o grupo e o levou para o Mirante do Rato Molhado, em Santa Teresa.

Os turistas foram roubados e empurrados do mirante. As mulheres roubaram uma carteira, com dinheiro e documentos, e o celular das vítimas. Em seguida, os chilenos caíram de uma altura de cerca de dez metros.

Motorista se defendeu alegando que aguardou o retorno dos casais estacionado próximo ao mirante. O taxista afirmou que, quando voltaram para o carro, as mulheres disseram que os turistas iriam ficar no mirante para apreciar o nascer do sol. O motorista então levou as criminosas para a Vila Mimosa, na Praça da Bandeira.

Um homem morreu e o outro ficou em estado grave. Os bombeiros resgataram os jovens na manhã seguinte. Eles foram socorridos para o Hospital Municipal Souza Aguiar, mas Ronald não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois. Já Andres Orellana foi transferido para o Hospital Pró Cardíaco, em Botafogo, na zona sul do Rio.

O UOL não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos. O espaço segue aberto para manifestação.

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