Conteúdo publicado há 1 mês

Vídeo mostra o reencontro dos pais com bebê levada de hospital por médica

Um vídeo mostra o momento em que a mãe e o pai da recém-nascida sequestrada por uma médica reencontram a filha — a suspeita do rapto foi presa pela Polícia Civil de Goiás.

O que aconteceu

As imagens mostram quando a equipe médica entrega a bebê nos braços da mãe. Emocionada, Natalia Rodrigues segura a filha e agradece aos profissionais. Em seguida, o pai da menina, Edson Oliveira, senta na cama ao lado da esposa e da filha.

Em outro momento, Edson mostrou a recém-nascida dormindo. "Aqui pessoal, está dormindo, suave, graças a Deus", diz o pai.

Mãe agradeceu o apoio e disse estar "tudo bem". "Obrigada pelas orações. Ela foi encontrada. Deus é fiel e presente na nossa vida. Deus trouxe ela de volta e ela está bem", escreveu Natalia nos stories de seu perfil no Instagram.

Entenda o caso

Após 10h do desaparecimento, a recém-nascida foi encontrada em Itumbiara (GO). A suspeita e a criança estavam a mais de 130 km de onde o crime ocorreu, em Uberlândia (MG).

A suspeita é uma neurologista. Cláudia Soares Alves teria entrado vestida como profissional da saúde no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia e usava um crachá de identificação da Instituição.

Cláudia foi para um banheiro e colocou a bebê dentro de uma mochila. A equipe do hospital chamou a Polícia Militar, mas a médica já havia fugido. Imagens de segurança mostraram a mulher dirigindo um veículo Toyota Corolla pela rodovia, tendo passado por um pedágio para chegar em Itumbiara.

Inicialmente, a polícia e o Hospital acreditavam se tratar de uma falsa médica. Cláudia tem registro médico nos estados de Minas Gerais e Goiás. Nas redes sociais, ela diz que foi aprovada recentemente como docente da Universidade Federal de Uberlândia.

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Médica tinha enxoval no carro

Porta-malas estava com roupas, sapatos e bolsas de criança ainda novos. A polícia se deparou com um ''enorme enxoval'' assim que fez a prisão da mulher em Itumbiara (GO) na quarta-feira (24), 10h depois do crime.

Médica afirmou que era um presente para sua empregada doméstica que está grávida. O delegado Anderson Pelágio, no entanto, desconfia da justificativa apresentada. A funcionária de Cláudia espera um bebê do sexo masculino, enquanto o enxoval era feminino.

Delegado acredita que o roubo da criança foi premeditado. ''Peças novas, o que mostra a premeditação do sequestro'', explicou a corporação.

A médica também não está grávida. Segundo a polícia, após um exame ginecológico e de ultrassom, realizados em um hospital municipal, não foi constatado possível gravidez.

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