Conteúdo publicado há 3 meses

Governo do CE diz que nenhum preso conseguiu consumar fuga de Itaitinga 2

Detentos da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga 2), no Ceará, tiveram uma tentativa de fuga em massa frustrada na noite deste sábado (3). As primeiras informações davam conta de que os detentos haviam conseguido escapar, mas o governo estadual disse que os presos foram coibidos por agentes do estado, que controlaram a situação.

O que aconteceu

Ligados a uma facção criminosa, 22 detentos iniciaram uma tentativa de fuga de Itaitinga 2 no sábado (3), segundo a SAP-CE (Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização). O complexo, que fica na região metropolitana de Fortaleza, é conhecido por abrigar Leonardo Alexander Ribeiro Herbas Camacho, 26, sobrinho de Marco Willians Herbas Camacho, 56, o Marcola, apontado como líder máximo do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Tentativa de fuga começou por volta das 19h20, quando um policial foi rendido com um mata-leão e ameaçado por um "cossoco" (uma espécie de faca improvisada). As informações são do Sindppen-CE (Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará).

A operação dos detentos ocorreu durante o fechamento da ala, quando apenas um policial fazia a "tranca" dos internos. O sindicato argumenta que isso é contrário às normas de segurança e afirma que a unidade precisa de mais agentes.

Os presos desceram do andar superior com armas direcionadas às cabeças dos agentes penitenciários, sendo que três deles foram usados como escudos humanos, continua o relato do sindicato. Os detentos furtaram armas, coletes e chaves da unidade.

Ao subirem o muro para fugir, detentos foram avistados por um policial que fazia a vigilância da unidade. Houve troca de tiros e, segundo a SAP, um interno foi baleado e levado ao hospital. Em post no Instagram, o secretário da administração penitenciária do Ceará, Mario Albuquerque, diz que o detento atingido não corre perigo.

A tentativa foi frustrada graças à pronta resposta dos agentes do Estado, que controlaram a situação com técnica e uso controlado da força, conforme previsto em lei
Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização, em nota

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