Delegado morto em tentativa de assalto é sepultado em São Paulo

O corpo do delegado da Polícia Civil de São Paulo Mauro Guimarães Soares, do Deic (Departamento de Investigações Criminais), foi sepultado neste domingo (22) no Cemitério Gethsêmani, na zona sul da capital paulista.

O que aconteceu

O sepultamento aconteceu pela manhã. Diversos policiais de todas as corporações compareceram ao enterro para prestar as últimas homenagens.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi ao cemitério prestar suas homenagens. Ele foi secretário de Segurança Pública de São Paulo entre 2015 e 2016, era amigo do delegado e é amigo da esposa e do irmão dele, que também são delegados, segundo o tribunal. A informação sobre o comparecimento do ministro é da TV Globo.

Nem o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e nem o atual secretário de Segurança, Guilherme Derrite (PL), foram ao enterro. Alegaram compromissos fora de São Paulo.

Morto em assalto

O delegado Mauro Guimarães foi morto no sábado (21) enquanto caminhava por um bairro na zona oeste de São Paulo com a esposa, também delegada, e foi abordado por dois homens em duas motos. Ele chegou a trocar tiros com o ladrão. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, um dos criminosos foi baleado e preso.

O crime foi registrado como latrocínio. Guimarães chegou a ser socorrido pelo Samu, mas chegou ao hospital em estado grave e não resistiu aos ferimentos. Ele tinha 35 anos de carreira.

A esposa do policial também é delegada. Ana Paula Soares, do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), está bem, de acordo com a polícia. Segundo testemunhas, foi ela quem conseguiu atirar no assaltante.

Ainda segundo testemunhas, o assaltante queria roubar uma corrente do delegado. Durante a tentativa de roubo, os policiais sacaram suas armas. Ainda não se sabe quem atirou primeiro. O Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e a perícia estiveram no local.

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Além do assaltante baleado, a Justiça decretou a prisão preventiva de outros dois homens, que ainda não foram encontrados, segundo o delegado Artur Dian, chefe da Polícia Civil de SP, que foi ao enterro de Guimarães neste domingo e deu entrevista à Globo.

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