Conteúdo publicado há 1 mês

Imagens mostram antes e depois de desmoronamento em porto no AM; veja

Imagens aéreas mostram como era o Porto da Terra Preta, em Manacapuru (AM), antes do deslizamento de terra desta segunda-feira (7).

O que aconteceu

Por fotos de satélite, é possível ver que ao menos duas construções foram arrastadas pelo deslizamento. Mergulhadores e especialistas em estruturas colapsadas trabalham no local com auxílio de equipes da Defesa Civil.

Criança está desaparecida. Uma menina de seis anos é procurada pelas equipes; nove pessoas que estavam no local no momento do deslizamento ficaram feridas. Duas delas receberam alta e outras sete permanecem em observação, segundo o governo.

Imagem de satélite mostra como era o Porto de Manacapuru antes e depois de deslizamento
Imagem de satélite mostra como era o Porto de Manacapuru antes e depois de deslizamento Imagem: Google maps [foto de cima]/Defesa Civil Nacional [foto de baixo]

Entenda

Cratera foi aberta após deslizamento. Imagens publicadas nas redes sociais mostram terra cedendo e construções do porto sendo arrastadas na tarde de ontem.

Governo do Amazonas disse que o porto está sob responsabilidade do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Em nota, a agência informou que não é a responsável pela administração do local, apenas pelo IP4 —instalação portuária é destinada ao embarque e desembarque de passageiros e movimentação e armazenagem de carga ao longo de canais, rios, lagoas, enseadas, baías e angras. A autarquia confirmou ter enviado técnicos para uma inspeção detalhada.

Evento sazonal é conhecido como "terras caídas", comum na região. Segundo o Dnit, este termo é usado pela população local para o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu nessa segunda.

Mesmo fenômeno provocou um desabamento às margens do rio Purus, afluente do rio Solimões, no ano passado. O acidente deixou dois mortos e mais de 200 desabrigados na comunidade Arumã, no município amazonense de Beruri (a 263 quilômetros de Manaus).

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