Conteúdo publicado há 6 meses

760 mil clientes estão sem luz em SP pelo 3º dia; Enel não dá previsão

Cerca de 760 mil clientes continuam sem luz na capital e na Grande São Paulo desde que uma chuva forte com ventos recordes atingiu a região. Dados foram atualizados pela Enel na tarde deste domingo (13). A concessionária culpa o que chamou de "evento climático extremo".

O que aconteceu

Moradores estão há mais de 40 horas sem luz. Uma chuva repentina na sexta (11) causou o desligamento de várias linhas de alta tensão e subestações de energia, afetando, principalmente, as zonas oeste e sul da capital e a região metropolitana.

Número de pessoas afetadas pode ser bem maior. O número de 760 mil corresponde a pontos de instalação, mas em cada casa podem morar várias pessoas.

Enel não dá prazo para o religamento total da energia. Nos canais de atendimento, moradores recebem "previsão retroativa" sobre a volta da luz ou prazos muito longos, como segunda-feira (14). Ontem, o presidente da Enel, Guilherme Lencastre, afirmou que não quer "colocar uma expectativa que seja frustrada".

Concessionária também não detalhou os bairros da capital mais afetados no momento. Nas redes, moradores reclamam de falta de energia em vários locais como Jabaquara, Vila das Mercês, Ipiranga, Jardim São Luiz, Socorro, Santo Amaro, Bela Vista e Vila Mariana, além das cidades de Santana de Parnaíba, Carapicuíba e São Bernardo.

Na capital, são 496 mil clientes impactados, diz a Enel. Os outros municípios mais afetados são Cotia, com 62 mil unidades sem luz; São Bernardo do Campo, com 47 mil, e Taboão da Serra com 44 mil

Região metropolitana também sofre com desabastecimento de água. A falta de energia afetou a distribuição em São Paulo, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia. A Sabesp orienta aos moradores o uso consciente da água armazenada nas caixas residenciais, uma vez que o sistema de abastecimento é integrado.

Em nota, a Enel diz que "trabalha dia e noite" para restabelecer o serviço e que trouxe equipes do Ceará e do Rio de Janeiro para aumentar o contingente de funcionários. "Em alguns casos, o trabalho para restabelecer a energia é mais complexo, pois envolve a reconstrução de trechos inteiros da rede."

Sete morreram por causa do temporal

Três pessoas morreram em Bauru (no interior de SP), duas em Cotia, uma na capital paulista e uma em Diadema (no ABC). As vítimas de Bauru foram um homem, uma mulher e uma criança — eles foram atingidos por um muro que caiu. Em Cotia, as duas pessoas que estavam em estado grave no hospital também morreram. Nas outras duas cidades, as mortes foram causadas por quedas de árvores.

239 comentários

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Sergio J Reis

O carioca, puxadinho do aloprado golpista, não sabe que quem atua por delegação da Aneel no Estado de São Paulo é a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) que é uma autarquia estadual? Então já poderia estar tomando medidas contra a Enel há muito tempo. Mas o fato é que a iniciativa privada em São Paulo é muito parceira dos seguidos governos privatistas e já inaugurou há tempos o CAPITALISMO SEM RISCOS. Exemplo clássico Paulista eram os Pedágios, agora Metrô, Energia Elétrica, a pouco a Água. Pega a concessão, suga tudo que pode de financiamento do governamental, angaria um bando de Lobbys adoradores do deus dinheiro para defender seus interesses, aumenta as tarifas e quando tem problemas culpa a natureza ou o governo? Enfim, foi-se a proteção trabalhista, foi-se aposentadoria, foi-se o direito de ir e vir, foi-se a energia elétrica, foi-se a água e desde sempre foice no pescoço dos pobres de direita.

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Paulo Mello

Taí, os pobres de direita votam no Nunes e nem energia tem.

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Marco Aurélio Coimbra Ramos

Viva ao Paulo Guedes e a turma do Bolsonaro. 

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