Sabará diz ser alvo de perseguição por 'ala esquerdista' do Novo
Filipe Sabará disse ser alvo de perseguição de "uma ala esquerdista minoritária" do partido Novo e do ex-presidente da sigla, João Amoêdo. Ontem, o conselho de ética do diretório nacional do Novo comunicou a suspensão em caráter liminar dos direitos de filiado de Sabará, candidato à Prefeitura de São Paulo. O motivo não foi informado porque o documento é "sigiloso", segundo o partido.
"Estou sendo perseguido pelo João Amoêdo e por uma ala esquerdista minoritária do partido Novo, por ser uma pessoa de direita. As críticas são infundadas", disse Sabará, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
"Estou entrando com todos os meios jurídicos e medidas judiciais cabíveis, tanto para reverter a situação, quanto para processar os responsáveis. Infiltrados do MBL também estão nesse grupo de pessoas que estão tentando me derrubar", acrescentou ele.
O diretório nacional do Novo recebeu ontem um pedido de impugnação de Sabará assinado por Kauan Gonçalves Viscardi, de Santa Catarina. O motivo da contestação não foi informado. De acordo com comunicado do partido, obtido pelo Estadão, Sabará terá prazo estabelecido pelo estatuto para apresentar sua defesa, mas a candidatura está temporariamente suspensa.
De acordo com a reportagem, um grupo no Whatsapp intitulado "Tentando Salvar o Novo" tem criticado as declarações de Sabará em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O debate se intensificou após ele ter dito que Paulo Maluf, condenado por lavagem de dinheiro, foi o melhor prefeito que São Paulo já teve. Sabará se desculpou posteriormente pela fala.
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