Crivella defende ex-presidente da Riotur investigado por 'QG da Propina'
Em sabatina realizada pelo canal SBT, o candidato à reeleição para a prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou que não teme desdobramentos da Operação da Polícia Civil com o MP-RJ que o investiga por suspeita de corrupção. Além de Crivella, Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, também está sendo investigado e foi defendido por Crivella durante a entrevista.
"Marcelo é um homem honrado. Quando nós assumimos, o Réveillon custava R$ 20 milhões, passamos para R$ 10 milhões. No Carnaval, o Eduardo Paes gastava R$ 70 milhões, nós não colocamos dinheiro nenhum, e o Carnaval foi tão bonito quanto antes", argumentou Crivella.
Marcelo Alves era presidente da Riotur, órgão responsável pela organização do Carnaval e do Réveillon no Rio de Janeiro. Após ser exonerado do cargo em março, Marcelo e o irmão, Rafael, foram alvos da ação que incluiu mais 20 nomes para investigação do suposto grupo chamado de "QG da Propina".
Quando questionado sobre a operação que apreendeu um celular em sua casa, Crivella chamou o episódio de "maior palhaçada que o Ministério Público já fez". O prefeito alegou que a apreensão foi feita após uma "fantasia" envolvendo conversas grampeadas pela Rede Globo, que foi diretamente atacada por ele.
"Ela [a Globo] grampeou pessoas que não fazem parte do governo, uma delas o Rafael Alves, irmão do Marcelo, e outra um rapaz que trabalhava para o Eduardo Paes. Os dois trocam mensagens e reclamam que não são atendidos no meu governo", disse ele na sabatina do SBT.
"Essa busca e apreensão levou um celular. Cadê o dinheiro? É coisa da Globo, mesmo", finalizou Crivella.
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