'Aliança anti-Bolsonaro é questão civilizatória', diz Randolfe
O senador Randolfe Rodrigues (Rede), considerado uma das principais lideranças do campo progressista no Senado, acredita que é importante a união de forças democráticas no segundo turno das eleições municipais. Em live do UOL, ele afirmou que uma frente contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seria uma questão "civilizatória".
"(Em São Paulo) tem um prefeito de centro com candidatura de esquerda. O Rio, a se confirmar esse Ibope, está ruim. É decisão difícil. No Rio é todos pela civilização. Tem que ter pacto, entorno de quem seja, anti-Bolsonaro. A aliança anti-Bolsonaro não é questão de esquerda ou direita. É questão civilizatória", continuou. A boca de urna do Ibope no Rio indica segundo turno entre Eduardo Paes (DEM) e Marcelo Crivella (Republicanos).
Já em São Paulo, em se confirmando a ida de Guilherme Boulos (PSOL) para enfrentar Bruno Covas (PSDB) no segundo turno da eleição municipal de São Paulo, Randolfe acha que Ciro Gomes (PDT) deveria declarar apoio no candidato do PSOL.
"Acho que o Ciro tem apoiar o Boulos. Não pode ter outra alternativa. O antagonista, Bruno Covas, merece respeito. Não vamos comparar com aventureiros bolsonaristas. Mas a divergência política mostra que tem ter aproximação com campo progressista no 2º turno", comentou Randolfe na live do UOL sobre as eleições.
Na opinião do senador, a maior cidade do país terá um segundo turno "civilizatório". "Tem um prefeito de centro com candidatura de esquerda. O Rio, a se confirmar esse Ibope, está ruim. É decisão difícil. No Rio é todos pela civilização. Tem que ter pacto, entorno de quem seja, anti-Bolsonaro. A aliança anti-Bolsonaro não é questão de esquerda ou direita. É questão civilizatória", continuou.
O país foi às urnas hoje (15) para eleições municipais em quase todo o país, mas não na capital do Amapá. Macapá vive um apagão elétrico e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) optou por adiar a votação para uma data ainda não escolhida. Senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues se mostra otimista que uma solução seja encontrada.
"Troquei mensagens com o (ministro Luis Roberto Barroso), conversei, e ele me apresentou argumentos, do ponto de vista técnico. Eu apelei, falei que era posição de quase todos candidatos. O ministro Barroso disse que, já que era a manifestação de todos, ele ia analisar e ver uma solução técnica. Barroso é um dos ministros mais republicanos, um dos maiores nomes da magistratura. Tenho confiança que vão encontrar a solução menos penosa para macapaenses", avaliou.
Randolfe também falou sobre o momento vivido pela capital do Amapá, que ficou no escuro em 3 de novembro. "Hoje tivemos um domingo que tenha energia sendo fornecida até 19h. Temos notícias de alguns bairros sem energia. Onde tem, a partir das 19h30, o racionamento vai funcionar. Eu acho que eleição tinha que ser adiada, mas não indefinidamente. É inadequado fazer no dia 27 de dezembro. Um povo que sofreu tanto fazer eleição entre Natal e Ano Novo não parece adequado. Todos candidatos de Macapá escreveram carta para que data fosse antecipada", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.