Topo

Tião Bocalom (PP) e Socorro Neri (PSB) disputam 2º turno em Rio Branco

Os candidatos Tião Bocalom (PP) e Socorro Neri (PSB), que disputam a Prefeitura de Rio Branco - Divulgação/Arte UOL
Os candidatos Tião Bocalom (PP) e Socorro Neri (PSB), que disputam a Prefeitura de Rio Branco Imagem: Divulgação/Arte UOL

Fabiana Maranhão

Colaboração para o UOL

15/11/2020 22h52Atualizada em 16/11/2020 00h57

Tião Bocalom (PP) e Socorro Neri (PSB) vão disputar o segundo turno pela Prefeitura de Rio Branco. Neri tenta a reeleição na capital do Acre.

O candidato do PP terminou com 49,58% dos votos e Socorro, 22,68%, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Minoru Kinpara (PSDB) recebeu 14,62%, Roberto Duarte (MDB) teve 6,97%, Daniel Zen (PT) teve 4,01% e Jarbas Soster (Avante), 1,29%.

Tião Bocalom, 67, é professor e tenta pela terceira vez ser prefeito de Rio Branco. A candidata a vice-prefeita na sua chapa é a ex-deputada federal Marfisa Galvão (PSD).

O filiado do PP começou sua carreira política como vereador em Nova Olímpia (PR), na década de 1980. Foi o primeiro prefeito de Acrelândia, no interior do Acre, entre 1993 e 1996. Voltou a ser eleito prefeito da cidade em 2000 e em 2004.

Bocalom já concorreu sem sucesso por três vezes à vaga de governador do estado.

Socorro Neri, 54, é pedagoga, professora e doutora em educação. Em 2016, foi eleita vice-prefeita na chapa com Marcus Alexandre (PT). Em 2018, com a renúncia do prefeito para concorrer ao governo do estado, Neri assumiu a prefeitura de Rio Branco.

O candidato a vice-prefeito na sua chapa é o advogado Eduardo Ribeiro (PDT). Além de PSB e PDT, a coligação é formada pelo PDT, Pros, Podemos, DEM, Solidariedade e PV.

Rio Branco tem 413.418 habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Um dos principais desafios enfrentados pelos moradores é a questão da segurança pública. A cidade é a terceira capital brasileira com a maior taxa de mortes violentas intencionais. Em 2019, essa taxa foi de 43 por 100 mil habitantes, segundo dados da mais recente edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em relação ao ano anterior, houve uma redução de pouco mais de 24%.

O PIB (Produto Interno Bruto) per capita da cidade era de R$ 21.258,68 em 2017, menor que a média brasileira (R$ 31.843,95), de acordo com o IBGE.