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Se eleito, Boulos promete fiscalizar parcerias e valorizar 'gestão direta'

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) durante "Encontro de Partidos em Apoio a Boulos e Erundina" - Roberto Casimiro/FotoArena/Estadão Conteúdo
O candidato Guilherme Boulos (PSOL) durante 'Encontro de Partidos em Apoio a Boulos e Erundina' Imagem: Roberto Casimiro/FotoArena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

23/11/2020 23h51

Candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) declarou hoje em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, que não pretende fazer cortes em organizações sociais que atuam nas áreas de Saúde e Educação, mas que pretende, sim, fiscalizar as parcerias.

Não vou fazer qualquer ruptura, até porque isso geraria um caos no atendimento à população. Mas eu vou valorizar o serviço público e a gestão direta. E, no caso das OS [Organizações Sociais] e terceirizações, fazer a fiscalização, botar a lupa onde tem contrato errado e garantir que os trabalhadores sejam respeitados

Boulos mencionou ter entrado com uma ação na Justiça Eleitoral contra seu adversário, Bruno Covas (PSDB), por usar "máquina pública e a rede de entidades parceiras da prefeitura para criar terrorismo entre os profissionais de educação infantil das creches dizendo que vou chegar e demitir todo mundo e romper contratos".

Mais cedo, os advogados do psolista acionaram a Justiça Eleitoral por suposto abuso de poder. A ação tem como base um áudio divulgado pelo secretário da Educação, Bruno Caetano, criticando Boulos e dizendo que ele faria alterações em creches conveniadas da cidade.

Existem entidades parceiras, tanto na educação como OS [Organizações Sociais] da Saúde, algumas delas prestam bom serviço. Inclusive na educação infantil, muitas delas prestam bom serviço. Nesse caso, os convênios serão mantidos. É a ampliação da rede que quero fazer a partir de contratação direta e gestão direta

* Colaboraram Felipe Oliveira, Gilvan Marques, João Victor Miranda e Juliana Arreguy