Entorno do debate tem bandeiraço e protesto por 'candidatos excluídos'
As ruas no entorno do primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, na noite de hoje, nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo, tiveram bandeiraço, protesto por "candidatos excluídos" e reforço policial para evitar conflitos entre os militantes. O debate é organizado e transmitido pelo UOL, em parceria com Band, Folha de S.Paulo e TV Cultura.
Gradis com agentes de segurança separam os manifestantes da entrada da emissora. De um lado, há apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do outro, militantes de candidatos que ficaram fora. Não havia grande concentração de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no local.
Manifestantes negros ostentavam uma faixa, onde se lia: "também é racismo quando negros são barrados no debate". Eles são apoiadores do candidato Leonardo Péricles (Unidade Popular).
No local, também havia apoiadores do candidato Pablo Marçal (PROS). Entre eles, chamava a atenção a presença de Patrick Cosplay, 31, nome artístico do manifestante fantasiado como Homem-Aranha, que erguia um cartaz com críticas a Lula e a Bolsonaro, com a frase: "o Brasil precisa de heróis".
"Heróis são aqueles que se importam e se doam pelo povo", disse.
Do lado oposto do estúdio, havia um grupo de apoiadores do Lula.
Com bandeiraço e instrumentos musicais, a militância se mobilizava para assistir à transmissão em um telão instalado no local.
"Estamos aqui para receber o Lula, não para enfrentar os bolsonaristas", disse a economista Lígia Toneto, 25, uma das organizadoras da mobilização, que contou com a presença de militantes de Embu das Artes, Osasco e do ABC paulista.
A maior expectativa era pela chegada de Lula. Quando uma comitiva com carros com vidros filmados passou pelo local, as pessoas se aproximaram para filmar e fotografar. "Era o Lula?", perguntavam os militantes.
Na rua que dava acesso aos militantes petistas, havia uma viatura da PM para impedir a entrada de bolsonaristas. Ao ver um pequeno grupo com bandeiras do Brasil às costas, os agentes os orientaram a fazer o contorno e chegar ao lado oposto.
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