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Bolsonaro rebate Fachin após limitação de decretos de armas: 'Resolveremos'

30.ago.22 - O presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no CNJ - ADRIANO MACHADO/REUTERS
30.ago.22 - O presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no CNJ Imagem: ADRIANO MACHADO/REUTERS
Hanrrikson de Andrade e Pedro Vilas Boas

Do UOL, em Brasília, e colaboração para o UOL

06/09/2022 08h01Atualizada em 06/09/2022 08h40

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse hoje que, se for reeleito, resolverá —sem explicar como pretende fazer isso— o "problema" da suspensão, por ordem do Supremo, de trechos de decretos que facilitaram a compra e o porte de armas de fogo.

Os dispositivos foram anulados parcialmente após decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal).

"Acredite em mim, acabando as eleições, em uma semana a gente resolve isso, acabando as eleições, eu sendo eleito a gente resolve esse problema e outros problemas, pode ter certeza disso", disse o candidato à reeleição.

Na decisão, Fachin afirmou entender que o risco de violência política nas eleições deste ano é motivo para suspender trechos dos decretos armamentistas de Bolsonaro.

Além disso, o magistrado restringiu os efeitos de uma portaria conjunta em que os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa liberam a compra mensal de até 300 unidades de munição esportiva calibre 22 de fogo circular, 200 unidades de munição de caça e esportiva nos calibres 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36 e 9.1mm, e 50 unidades das demais munições de calibres permitidos.