Ipec RS: Leite mantém liderança com 38%; Onyx Lorenzoni oscila para cima
Pesquisa Ipec realizada com entrevistas em domicílio, contratada e divulgada pela RBS TV, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Sul, aponta que o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) mantém a liderança na disputa para o governo do estado, com 38% das intenções de voto. Em segundo, aparece o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), com 26%. Os números são da pesquisa estimulada, quando o entrevistado recebe uma lista com os nomes dos candidatos.
Leite manteve a pontuação da pesquisa anterior, do dia 2 de setembro; já o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha 24% e oscilou dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Em terceiro, empatados tecnicamente no limite da margem, estão Edegar Pretto (PT), com 10%, e Luis Carlos Heinze (PP), que tem 4%.
Roberto Argenta (PSC) e Vieira da Cunha (PDT) têm 2%, cada. Rejane de Oliveira (PSTU), Ricardo Jobim (Novo), Vicente Bogo (PSB) e Carlos Messalla (PCB) têm 1%, cada. Todos aparecem empatados tecnicamente. Heinze também empata com eles dentro da margem de erro.
Brancos e nulos são 5%. Não sabem ou não responderam, 9%.
Eduardo Leite deixou o governo do Rio Grande do Sul porque tinha pretensões de ser candidato à presidência da República. O tucano, porém, perdeu as prévias do PSDB para João Doria. No final, a sigla decidiu não lançar um candidato ao Planalto e apoiar Simone Tebet (MDB).
Um dos mais antigos aliados de Bolsonaro, Onyx chefiou no atual governo as pastas da Casa Civil, Cidadania, Secretaria-geral e Trabalho e Previdência. Já Heinze foi um ativo defensor do presidente na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid, ao endossar o discurso a favor de medicamentos com ineficácia comprovada para o novo coronavírus.
A candidatura de Cesar Augusto (PCO) foi protocolada após o registro desta pesquisa e, por isso, o seu nome não consta na pergunta de intenção de voto estimulada.
O levantamento ouviu 1.200 pessoas em 65 cidades do Rio Grande do Sul entre os dias 13 e 15 de setembro. A confiabilidade, segundo o instituto, é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-00161/2022 e contratada por R$ 97.798,11.
Cenário estimulado
- Eduardo Leite (PSDB) - 38%
- Onyx Lorenzoni (PL) - 26%
- Edegar Pretto (PT) - 10%
- Luis Carlos Heinze (PP) - 4%
- Roberto Aguenta (PSC) - 2%
- Vieira da Cunha (PDT) - 2%
- Rejane de Oliveira (PSTU) - 1%
- Ricardo Jobim (Novo) - 1%
- Vicente Bogo - (PSB) - 1%
- Carlos Messalla (PCB) - 1%
- Brancos/Nulos - 5%
- Não sabem/Não responderam - 9%
Segundo turno
O Ipec também simulou o resultado para um possível segundo turno entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni. O tucano venceria o aliado de Bolsonaro.
- Eduardo Leite (PSDB): 49%
- Onyx Lorenzoni (PL): 35%
- Brancos e nulos: 8%
- Não sabe/Não respondeu: 8%
Cenário de rejeição
A pesquisa também testou a rejeição dos candidatos. Leite lidera como o que não seria escolhido de jeito nenhum por 24% dos entrevistados, seguido por Onyx, com 20%.
- Eduardo Leite (PSDB) - 24%
- Onyx Lorenzoni (PL) - 20%
- Edegar Pretto (PT) - 13%
- Roberto Argenta (PSC) - 9%
- Luis Carlos Heinze (PP) - 6%
- Vicente Bogo (PSB) - 6%
- Vieira da Cunha (PDT) - 6%
- Carlos Messalla (PCB) - 5%
- Rejane de Oliveira (PSTU) - 5%
- Ricardo Jobim (Novo) - 5%
- Poderia votar em todos - 9%
- Não souberam - 25%
Senado
O Ipec também fez levantamento sobre os candidatos a Senado pelo Rio Grande do Sul. A resposta é estimulada. Olívio Dutra (PT) e Ana Amélia (PSD) estão empatados tecnicamente em primeiro, dentro do margem de erro, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Hamilton Mourão empata com Ana Amélia, mas não com Olívio.
- Olívio Dutra (PT): 28%
- Ana Amélia Lemos (PSD): 25%
- Hamilton Mourão (Republicanos): 19%
- Comandante Nádia (PP): 3%
- Maristela Zanotto (PSC): 2%
- Paulo Roberto da Rosa (DC): 2%
- Professor Nado (Avante): 1%
- Fabiana Sanguiné (PSTU): 1%
- Sanny Figueiredo (PSB): 0%
- Brancos e nulos: 6%
- Não sabe/Não respondeu: 14%
Sobre o instituto
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.
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