Topo

TSE autoriza reforço de militares para segurança em 11 estados no 1ª turno

GETTY IMAGES
Imagem: GETTY IMAGES

Do UOL, em Brasília*

20/09/2022 20h27Atualizada em 20/09/2022 20h42

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) referendou a decisão do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, e autorizou o envio de agentes das Forças Armadas para reforçar a segurança e a logística das eleições em 11 estados brasileiros durante o primeiro turno.

A decisão será enviada ao Ministério da Defesa para planejamento e execução das ações. Segundo Moraes, foram 34 pedidos de reforço de segurança recebidos.

De acordo com o TSE, entre os Tribunais Regionais Eleitorais que requisitaram a presença das Forças Armadas estão:

  • Acre (21 localidades)
  • Alagoas (2)
  • Amazonas (31)
  • Ceará (36)
  • Maranhão (97)
  • Mato Grosso (31)
  • Mato Grosso do Sul (10)
  • Pará (78)
  • Piauí (85)
  • Rio de Janeiro (167)
  • Tocantins (10)

O uso de militares para reforço da segurança é uma medida comum, já adotada em pleitos anteriores. Neste ano, porém, o reforço ganha novos contornos devido ao risco de violência política.

O tribunal do Rio de Janeiro alegou "gravidade da situação da segurança pública" no Estado, reforçada pela "singular animosidade" envolvendo a disputa presidencial. O envio da Força Federal para o Rio de Janeiro é algo que já ocorreu em 2012, 2014, 2016 e 2018.

O Rio é a base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já em Mato Grosso, por exemplo, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado pediu reforço das Forças Armadas para locais de votação em territórios indígenas. O TRE-MT também indicou a necessidade das Forças Armadas para reforçar a segurança dos locais onde serão realizados os testes de integridade, uma das etapas de auditoria nas urnas realizada no dia da eleição. Segundo o tribunal, essas áreas são de maior vulnerabilidade para a realização da eleição.

*Colaborou Paulo Roberto Netto, do UOL, em Brasília