TSE autoriza reforço de militares para segurança em 11 estados no 1ª turno
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) referendou a decisão do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, e autorizou o envio de agentes das Forças Armadas para reforçar a segurança e a logística das eleições em 11 estados brasileiros durante o primeiro turno.
A decisão será enviada ao Ministério da Defesa para planejamento e execução das ações. Segundo Moraes, foram 34 pedidos de reforço de segurança recebidos.
De acordo com o TSE, entre os Tribunais Regionais Eleitorais que requisitaram a presença das Forças Armadas estão:
- Acre (21 localidades)
- Alagoas (2)
- Amazonas (31)
- Ceará (36)
- Maranhão (97)
- Mato Grosso (31)
- Mato Grosso do Sul (10)
- Pará (78)
- Piauí (85)
- Rio de Janeiro (167)
- Tocantins (10)
O uso de militares para reforço da segurança é uma medida comum, já adotada em pleitos anteriores. Neste ano, porém, o reforço ganha novos contornos devido ao risco de violência política.
O tribunal do Rio de Janeiro alegou "gravidade da situação da segurança pública" no Estado, reforçada pela "singular animosidade" envolvendo a disputa presidencial. O envio da Força Federal para o Rio de Janeiro é algo que já ocorreu em 2012, 2014, 2016 e 2018.
O Rio é a base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição e segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Já em Mato Grosso, por exemplo, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado pediu reforço das Forças Armadas para locais de votação em territórios indígenas. O TRE-MT também indicou a necessidade das Forças Armadas para reforçar a segurança dos locais onde serão realizados os testes de integridade, uma das etapas de auditoria nas urnas realizada no dia da eleição. Segundo o tribunal, essas áreas são de maior vulnerabilidade para a realização da eleição.
*Colaborou Paulo Roberto Netto, do UOL, em Brasília
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