Tarcísio é ironizado por não responder local de votação: 'Precisa estudar'
Políticos de oposição à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo estão indo às redes sociais para criticar o ex-ministro bolsonarista por não conseguir responder onde ele vota ao ser questionado hoje durante entrevista a uma afiliada da TV Globo, a Vanguarda, em São José dos Campos (SP).
"Qual seu local de votação, por curiosidade?", perguntou a apresentadora. "Ah, é um colégio", disse.
A apresentadora reforçou a pergunta: "Sabe o bairro, só pra gente saber qual o colégio?". Neste momento, Tarcísio levantou o ombro e a apresentadora complementou: "Fugiu à cabeça?". E Tarcísio disse: "Fugiu à cabeça".
O deslize não passou desapercebido nas redes sociais e virou assunto entre os políticos da oposição, inclusive candidatos ao governo paulista:
Fernando Haddad (PT), que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, não citou o nome do adversário, mas ironizou colocando onde irá votar nas eleições de outubro.
Onde Tarcísio vota?
Transferência de domicílio foi feita em setembro de 2021
Nascido no Rio em 1975, Tarcísio morava em Brasília e transferiu o título de eleitor para São Paulo em setembro passado. Na ocasião, ele declarou endereço em São José dos Campos (a 86 km da capital paulista). O ex-ministro disse que tem familiares que residem na cidade do Vale do Paraíba há mais de 20 anos.
A transferência foi feita para que ele pudesse se candidatar por São Paulo, já que a Justiça Eleitoral exige uma residência mínima de três meses no novo domicílio eleitoral.
No entanto, reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que o ex-ministro não morava no endereço declarado. Tarcísio indicou como residência um apartamento em um bairro nobre que, segundo os papéis, foi alugado diretamente de seu cunhado.
A reportagem do jornal foi até o local e conversou com o porteiro, que informou que o apartamento estava desocupado e em reforma. À época, questionado, Tarcísio admitiu não viver em São José dos Campos, mas disse que seus vínculos com o estado foram comprovados na Justiça Eleitoral.
*Com Mariana Durães, Caio Mello e Felipe Pereira, do UOL, em São Paulo; e Gabriel Dias, em colaboração para o UOL
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