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EUA confiam nas eleições e reconhecerão vencedor no Brasil, diz embaixada

09.jun.2022 - O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, participam de uma reunião bilateral na 9ª Cúpula das Américas em Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos. - Jim WATSON/AFP
09.jun.2022 - O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, participam de uma reunião bilateral na 9ª Cúpula das Américas em Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos. Imagem: Jim WATSON/AFP

Do UOL, em São Paulo

24/09/2022 17h43Atualizada em 24/09/2022 17h51

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil usou as redes sociais na tarde de hoje para reforçar a credibilidade das urnas e garantir que vai reconhecer o vencedor das eleições presidenciais de 2022.

"Nossa confiança nas eleições brasileiras tem sido claramente reforçada por vários funcionários do alto escalão do governo dos EUA e permanece inalterada", afirmou o órgão no Twitter.

Na mesma publicação, a representação dos Estados Unidos no Brasil afirmou que o reconhecimento ao vencedor será uma consequência da confiança na integridade do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), "e não de uma negociação com qualquer candidato ou partido político".

O posicionamento, publicado pouco mais de uma semana antes das eleições presidenciais, ocorre após uma série de questionamentos infundados levantados pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas.

O mandatário, segundo colocado nas pesquisas, é um proponente do voto impresso, algo que já foi recusado pelo Congresso, e tem feito reiterados ataques sem provas às eleições, muitos dos quais foram refutados por especialistas em segurança digital e órgãos oficiais, como a Polícia Federal.

Esta não é a primeira vez na qual o país norte-americano reafirma a confiança nas eleições do Brasil após falas do presidente Jair Bolsonaro ameaçando a democracia.

Em julho, pouco após o candidato do PL afirmar sem provas que os ministros do TSE buscam eleger políticos de esquerda para supostamente impedirem medidas de transparência sobre o sistema de votação, o governo de Joe Biden emitiu uma nota afirmando que as eleições brasileiras "servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo".