Lula cumprimenta passageiros de ônibus durante ato na Baixada Fluminense
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez hoje uma caminhada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, reduto bolsonarista. O candidato à Presidência da República aproveitou o ato para cumprimentar apoiadores dentro de ônibus durante o trajeto de aproximadamente uma hora
A campanha petista havia previsto apenas um comício no município, no início da noite. Mas, de última hora, a caminhada foi incorporada à agenda.
Apesar da grande aglomeração de bandeiras que já esperavam estrategicamente o cortejo, apoiadores se misturaram a moradores que, em parte, começaram a seguir o carro —por apoio ou curiosidade.
Nesse sentido, funciona a estratégia de segmento do PT defensor das caminhadas sob argumento que elas agregam pessoas que não iriam a um comício, mas, que pegos desprevenidos, juntam-se ao cortejo.
O ato foi uma articulação de André Ceciliano, deputado estadual pelo PT e candidato derrotado ao Senado, com Waguinho (União), prefeito do município e presidente estadual da sigla — que liberou filiados a apoiarem quem quiserem no segundo turno.
Em sua declaração de voto, Waguinho afirmou que votará em Lula "por sua história de luta pela democracia e inclusão social, pois acredito ser este o caminho mais apropriado, neste momento, para o nosso país". Contudo, o prefeito não deixou de cortejar a família Bolsonaro, a quem declarou respeito, e Cláudio Castro (PL), que afirmou ser aliado.
Números. No primeiro turno, Lula perdeu para Jair Bolsonaro (PL) em Belford Roxo. O atual presidente teve 54,79% dos votos, enquanto o petista recebeu 38,90% dos votos. O petista não venceu em nenhum município da baixada.
Atrapalhou a harmonia. Um detalhe na caminhada incomodou o ex-presidente. Com o avanço mais acelerado do trio elétrico, criou-se um buraco entre o carro de som e a caminhonete com o petista, que chegou a reclamar no microfone. "O som precisa ficar mais perto, pra todo mundo ouvir e dançar", reclamou Lula.
Camarote andante. Puxando a caminhada, estavam a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o ex-ministro Gilberto Carvalho (PT) e o ex-senador e deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT-RJ).
O jogo virou. Dado a atrasos em seus atos, o ex-presidente chegou à avenida principal de Belford Roxo, pouco depois das 17h — horário remarcado em cima da hora. Dessa vez, no entanto, quem ficou esperando foi o petista. Ele foi o primeiro a subir na caminhonete, seguido pelo deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ). Waguinho foi o último a chegar, às 17h35, e o cortejo partiu.
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