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Marçal faz chá revelação para anunciar candidata a vice: 'Sei que é brega'

Pablo Marçal (PRTB) fez um chá revelação durante a convenção que oficializou sua candidatura para anunciar qual seria o gênero da candidata a vice da chapa.

O que aconteceu

Equipe do candidato soltou confetes da cor rosa no palco. "Eu sei que é brega, mas nós vamos fazer", disse o empresário antes de anunciar o nome da candidata a vice.

Antonia de Jesus, também do PRTB, foi a escolhida para dividir a chapa com Marçal. Em seu discurso, ela acenou para o eleitorado feminino, religioso e para policiais. Segundo ela, colegas policiais teriam dito que estão "ao lado de Pablo Marçal". A candidata a vice também se referiu à população do Nordeste. "O povo nordestino ficou para trás, e o Pablo vai nos ajudar a prosperar", disse.

"A vice-prefeita de São Paulo é policial, mulher e 'braba'", afirmou Marçal, sobre a candidata a vice pelo PRTB. "Ela é casada, católica, não nasceu na cidade de São Paulo, é nordestina. Veio para cá em 1996 e é alguém que tem contribuindo com essa cidade. Fizemos uma oração de aliança para o povo."

O empresário usou o penúltimo dia do prazo das convenções partidárias para oficializar a candidatura. Ele criticou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e disse que o emedebista "não tem presença de comando". "Pode até juntar 11 partidos para defender um fraco, pode até juntar o presidente da República. Está lançado o desafio, qual dos pré-candidatos tem mais energia do que eu?", disse. O atual prefeito tem uma coligação de 12 partidos.

Mesmo sem apoio de Jair Bolsonaro (PL), Marçal se coloca como o candidato bolsonarista na corrida eleitoral. Ele já disse, em diversas ocasiões, que decidiu se candidatar por não haver nomes da direita. O ex-presidente apoia a reeleição de Nunes e esteve ontem (3) no evento que oficializou a candidatura pelo MDB.

Candidatura de Marçal foi alvo de ações na Justiça. O empresário é apoiado pelo atual presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, cuja liderança é contestada por ao menos dois outros grupos. Uma ala de dirigentes que se opõe a Avalanche entrou com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que poderia barrar a candidatura de Marçal na sexta (2), mas que foi rejeitada pela ministra Cármen Lúcia no dia seguinte.

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