Conteúdo publicado há 21 dias

Andreza: Tirar Marçal da eleição é difícil; Justiça deixará eleitor decidir

Será difícil tirar o candidato Pablo Marçal (PRTB-SP) da eleição à Prefeitura de São Paulo e a Justiça Eleitoral tende a deixar o eleitor decidir sobre o candidato nas urnas, afirmou a colunista do UOL Andreza Matais durante participação no UOL News desta quarta-feira (21).

A Justiça negou uma das liminares solicitadas pelo Ministério Público Eleitoral para suspender a candidatura de Marçal, informa reportagem da colunista do UOL Raquel Landim. Marçal não teria seguido o prazo de filiação necessário para ser candidato.

Acho difícil que a Justiça Eleitoral tire o Marçal da campanha dado que ele está em terceiro lugar nas pesquisas e é um candidato que pode crescer. Acho que a Justiça tende a avaliar esse cenário e, a não ser que seja algo muito grave, deixar o eleitor fazer sua decisão [nas urnas] e depois decidir [nos tribunais eleitorais]. Andreza Matais, colunista do UOL

É muito pequeno o número de prefeitos que foram cassados pelo TSE ou que tiveram suas candidaturas impugnadas. Ainda mais em um cenário de uma eleição tão visada como é a da maior cidade do país. Andreza Matais, colunista do UOL

Carla Araújo: Havendo crime, não só do Marçal, Justiça Eleitoral tem dever de agir

Para a colunista do UOL Carla Araújo, se for comprovado crime de Pablo Marçal ou de qualquer outro candidato em disputa eleitoral, a Justiça tem o dever de agir e não deixar nada impune.

A judicialização está dada. Provavelmente vamos ver muita coisa assim, a gente não sabe qual é a celeridade da Justiça Eleitoral para isso. Nesse caso do Marçal, da questão de estar ou não no partido para poder ser candidato conforme o estatuto do partido ou da legislação, ela é um pouco menor. Carla Araújo, colunista e chefe da sucursal do UOL em Brasília

As ações que podem de fato mostrar um eventual crime do Marçal, e aí sim — se for comprovado qualquer tipo de crime, e não só do Marçal, [mas] de qualquer outro candidato —, a justiça eleitoral tem o dever de agir. A gente não pode dar um jeitinho no processo eleitoral se existir prova de crime. Carla Araújo, colunista e chefe da sucursal do UOL em Brasília

No caso específico do Marçal, há suspeitas em relação a impulsionamento de conteúdo, pagamentos irregulares de conteúdo nas redes, que tem ações já nesse sentido. Algumas já foram derrubadas, outras ainda estão em curso. Há uma série de outras ações que ainda devem vir ao longo da campanha. (...) É evidente que se você tirar qualquer candidato da disputa, a reação é muito grande para o bem ou para o mal. Carla Araújo, colunista e chefe da sucursal do UOL em Brasília

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