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Josias: 'Lodo' prevalece, e debate favorece quem já está na frente

O colunista do UOL Josias de Souza avaliou que os primeiros dois blocos do Debate UOL/Folha para a Prefeitura de São Paulo tiveram prevalência de acusações sobre as propostas —o que só favorece quem já está à frente na disputa.

O lodo prevaleceu com muita vantagem sobre os programas. Os candidatos mais bem-postos abriram os armários, os esqueletos uns dos outros, ideológicos e policiais, e o debate tende a um empate que favorece quem está na frente, sobretudo [Ricardo] Nunes e [Guilherme] Boulos. Esse jogo de lodo, esse ringue... o [Pablo] Marçal fala para os convertidos, para os radicais de estimação, mas não amplia os eleitores dele.
Josias de Souza

Durante o debate, Pablo Marçal (PRTB) voltou a fazer insinuações sem provas sobre uso de cocaína por parte de Guilherme Boulos (PSOL), que negou.

Josias de Souza também avaliou que a antecipação de Boulos a um possível novo tema a ser explorado por Marçal — associado a "Hospital do Servidor", mas não explicado pelo coach. Isso, para o colunista, traz à tona um receio das campanhas na reta final da disputa.

Boulos se imuniza contra algo que ele imaginava estar por vir. Ele diz que nunca cheirou cocaína e que experimentou um baseado que lhe fez mal. Isso reforça um receio que os comitês tinham: de que o Marçal utilizasse os últimos debates para criar fatos que o favorecessem.
Josias de Souza

Veja a íntegra do Debate UOL/Folha, que conta com a participação dos quatro primeiros colocados da última pesquisa Datafolha: Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Tabata Amaral (PSB).

Opinião

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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