Boulos vota no Campo Limpo, acompanha avó de 100 anos e se emociona

O que aconteceu

O psolista acompanhou também as votações da Marta, no Jardim Paulistano, e de sua avó Cida, de 100 anos, na Paulista. Boulos afirmou que o desafio nas urnas é também "derrotar o extremismo" e a mentira. "Essa não foi uma eleição normal até aqui", disse.

Ao chegar no CEU Campo Limpo foi recebido com gritos e aplausos de apoiadores. Ele mora a poucos metros de distância do local, que segundo ele tem um simbolismo por ter sido construído na gestão Marta.

Na sexta-feira, Pablo Marçal (PRTB) divulgou nas redes sociais um laudo falso que dizia que Boulos teve um surto psicótico grave por uso de cocaína. A Justiça suspendeu o perfil do ex-coach e o ministro do STF Alexandre de Moraes o intimou a prestar depoimento.

O candidato disse neste domingo que cabe agora a Justiça Eleitoral tomar "suas definições". Ele afirmou que o que estava "no alcance" da campanha foi feito. Marta também comentou o laudo forjado de Marçal e disse que o caso é "página virada".

A gente viu a marca da mentira, do ódio, de coisas que São Paulo não merece. A nossa cidade sempre foi uma cidade que respeitou a diversidade, a democracia, o pensamento diferente e vai continuar sendo no que depender da gente. O desafio que nós temos também é derrotar esse extremismo violento, a mentira, o ódio e fazer prevalecer a verdade.
Guilherme Boulos, candidato a prefeito

Ao acompanhar a avó no local de votação, Boulos se emocionou. "Ela me ligou e disse que queria votar hoje. Isso pra mim foi uma grande emoção", afirmou o candidato.

Com 100 anos, dona Cida foi acompanhada pela irmã de Boulos, Fernanda, na cabine de votação. "Não posso andar, mas eu vim de cadeira de rodas votar nele. Quero estar perto dele, votar para ele ganhar", disse à imprensa.