FBI começa investigação paralela de caso de jovem negro morto por vigia nos EUA
O FBI começou uma investigação paralela da morte do adolescente Trayvon Martin, 17, por um vigia em fevereiro deste ano, na Flórida, nos Estados Unidos.
Desde segunda-feira, agentes da polícia já estão falando com testemunhas da morte do garoto. Trayvon foi morto pelo vigia George Zimmerman, que alegou legítima defesa. O foco do FBI é descobrir se o garoto foi alvo de crime contra os direitos humanos.
Embora o departamento de justiça do Estado da Flórida tenha afirmado há duas semanas que já estava investigando esse lado, o reforço do FBI mostra o peso que o caso ganhou no país.
Um dos agentes disse à NBC que chamou atenção o fato de cinco das sete ligações feitas por Zimmerman a 911 desde agosto do ano passado dizem respeito ao que ele considera "atividade suspeita", sempre referente a "homens negros".
O advogado do vigia reafirma que seu cliente, filho de uma espânica, não é racista. "Esse não é um caso de racismo. George Zimmerman não é racista", disse Craig Sonner durante entrevista à NBC News, no domingo.
Nesta segunda-feira, um dos especialistas que acompanha as investigações afirmou que a voz da ligação feita ao 911 não é de Zimmerman, como o vigia havia alegado.
Em menos de uma semana, esse é o segundo ponto da versão contada pelo vigia que é contestado. Na semana passada, a divulgação de um vídeo mostrou o vigia ileso em uma delegacia policial na noite da morte de Martin, sendo que Zimmerman alegou ter sido ferido pelo garoto, justificando o tiro.
As informações são do MSNCB.
Vídeo policial em caso Trayvon Martin mostra vigia ileso
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