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Eleições no Paraguai não serão antecipadas, informa a Justiça Eleitoral

Roberta Lopes*

Da Agência Brasil, em Brasília

03/07/2012 14h20

As eleições no Paraguai não serão convocadas antes da data programada, em abril de 2013, informou o ministro do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do Paraguai, Manuel Morales, durante visita, nesta terça-feira (3), do secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, ao país.

“Dissemos a ele [Insulza] que no próximo mês de abril teremos eleições gerais e ele nos disse que vão nos ajudar com todo o possível”, disse. Morales garantiu que o tribunal vai se esforçar para organizar as eleições de maneira que o povo escolha seu candidato.

O secretário-geral da OEA disse ontem (2) que a situação no Paraguai não é grave, mas delicada devido a decisão do Parlamento de aprovar o impeachment do ex-presidente Fernando Lugo.

Segundo Insulza, algumas das consequências geradas com a saída do presidente Lugo “estão mais claras agora”. Contudo, ele não pontuou quais seriam essas consequências.

Insulza se reuniu ontem (2) com o novo presidente paraguaio, Federico Franco, e também com o ex-presidente Lugo, entre outras autoridades paraguaias.

A visita do secretário-geral foi motivada pelo processo de impeachment do ex-presidente Lugo, considerado por países sul-americanos como muito rápido por ter levado dois dias.

Além disso, os países consideraram que houve pouco tempo para o ex-presidente fazer sua defesa. Na segunda semana de julho, o secretário-geral deverá apresentar um parecer sobre a visita e a situação política do Paraguai ao Conselho Permanente da OEA.

*Com informações da agência pública multiestatal de notícias - Telesur