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Americana é capturada 37 anos após fuga de prisão

Judy Lynn Hayman, que cumpria pena por tentativa de furto na prisão de Ypsilanti, no Estado de Michigan (EUA), de onde fugiu em 1977, foi encontrada na última terça-feira (4) vivendo com nome falso em San Diego - AP
Judy Lynn Hayman, que cumpria pena por tentativa de furto na prisão de Ypsilanti, no Estado de Michigan (EUA), de onde fugiu em 1977, foi encontrada na última terça-feira (4) vivendo com nome falso em San Diego Imagem: AP

Do UOL, em São Paulo*

05/02/2014 17h32

Uma mulher que fugiu há 37 anos de uma prisão no Estado de Michigan, nos Estados Unidos, onde cumpria pena por tentativa de furto, foi encontrada vivendo com um nome falso em San Diego, na Califórnia, informou a polícia nesta terça-feira (4), de acordo com informações da agência Associated Press.

Seguindo uma pista da polícia de Michigan na busca pela fugitiva Judy Lynn Hayman, a polícia de San Diego se dirigiu, na última segunda-feira (3), a um apartamento no bairro Hillcrest. Foi então que uma mulher de 60 anos de idade abriu a porta e se identificou como Jamie Lewis.

De acordo com oficial Kevin Mayer, de San Diego, a fugitiva havia falsificado documentos, mas contradições na história que ela contou levaram os policiais a acreditarem que ela era mesmo quem eles pensavam.

Eles, então, a conduziram a uma delegacia de polícia, onde ela finalmente confessou ser Judy Lynn Hayman. Agora, ela está presa em San Diego e aguarda transferência para Michigan, de onde fugiu em 1977. No dia da fuga, Judy já havia cumprido metade da pena de um ano e meio de prisão por tentar roubar roupas de uma loja na região de Detroit.

O porta-voz da polícia de Michigan informou que Judy provavelmente será mandada de volta à prisão para cumprir o restante da pena. “Não temos como simplesmente deixar isso para lá. Não podemos dizer ‘já se passou muito tempo, você está livre agora’”, disse o porta-voz, Russ Marlan.

A polícia informou que não está claro quanto tempo a fugitiva passou em San Diego. No momento da chegada da polícia, a mulher estava recebendo a visita de um filho de 32 anos, que se mostrou atordoado com as perguntas dos policiais. “Tudo aquilo parecia surpresa para ele”, disse o oficial Mayer.