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Franceses e italianos são campeões europeus da infidelidade, aponta pesquisa

Da France Presse, em Paris

27/02/2014 08h52Atualizada em 27/02/2014 08h52

Franceses e italianos são os campeões da infidelidade na Europa, com mais de um homem a cada dois (55%) e uma mulher a cada três (32% na França e 34% na Itália) admitindo já terem traído o parceiro, revelou a pesquisa do Ifop publicada nesta quarta-feira (27).

Encomendada pelo site de encontros extraconjugais Gleeden, a enquete foi realizada em França, Alemanha, Espanha, Itália, Bélgica e no Reino Unido.

A proporção de homens que foram infiéis durante a vida é menos acentuada nos "países de maioria protestante", como o Reino Unido (42%) ou a Alemanha (46%).

"Isso tende a confirmar, (...) os clichês sobre o macho latino particularmente infiel", afirmou o diretor de Estudos do Ifop, François Kraus.

A revelação feita no início de janeiro de um caso entre o presidente francês, François Hollande, e a atriz Julie Gayet alimentou comentários na imprensa do mundo inteiro sobre os costumes amorosos dos franceses.

"Hollande e Berlusconi [Silvio Berlusconi, ex-chefe do governo italiano], agora conhecidos nesse plano em nível internacional, representam bem mais, no final das contas, suas respectivas nações", acrescentou François Kraus.

A infidelidade também é mais bem compartilhada entre os sexos nos países do norte, sobretudo na Alemanha, onde 43% das mulheres dizem ter sido infiéis, contra 29% no Reino Unido, por exemplo, de acordo com o estudo.

A Itália é o país onde a infidelidade, os jogos de sedução e a troca de mensagens são mais disseminados, segundo o estudo.

A troca do beijo é mais frequente nos países de maioria protestante: 53% dos alemães comprometidos já beijaram outra pessoa, contra 50% no Reino Unidos, 46% na França, Itália e Bélgica.

É na França, porém, que a disposição para ser infiel aparece com mais força. Mais de um francês em cada três (35%) disseram que podem ser infiéis no futuro, se tiver certeza de que ninguém saberá, contra 31% dos alemães e dos espanhóis, 30% dos belgas, 28% dos italianos e 25% dos britânicos.

A pesquisa foi realizada por questionário online entre 7 e 13 de janeiro, com cerca de 4.800 pessoas acima de 18 anos. Para cada país, foram montadas amostras de 800 entrevistados.