Polícia confirma nomes das seis vítimas de atirador na Califórnia (EUA)
A polícia do condado de Santa Bárbara, na Califórnia (EUA), divulgou nesta segunda-feira (26) os nomes das seis pessoas assassinadas por Elliot Rodger, 22, filho do assistente de direção dos filmes 'Jogos Vorazes', Peter Rodger.
O jovem estudava na Universidade Santa Barbara City College e vivia na região de Isla Vista. Na primeira parte do ataque, ele esfaqueou até a morte três homens, dois colegas de apartamento e um visitante: Cheng Yuan Hong, 20, George Chen, 19, e Weihan Wang, 20.
Em seguida, duas vítimas, Katherine Cooper, 22, e Veronika Weiss, 19, foram mortas a tiros do lado de fora de uma irmandade na Universidade Santa Barbara City College.
Christopher Martinez, 20, a sexta vítima, estava dentro de uma loja de conveniência e também foi morto a tiros.
Depois de trocar tiros com a polícia, ele foi achado morto dentro de uma BMW preta com um ferimento à bala na cabeça. De acordo com o delegado do caso, Bill Brown, o jovem teria se suicidado.
As autoridades recuperaram três pistolas semiautomáticas após o tiroteio de sexta-feira. Todas as armas haviam sido compradas legalmente e registradas no nome do jovem.
Na tarde de sábado, o advogado do cineasta Peter Rodgers, Alan Shifman, afirmou que seu filho sofria de Síndrome de Asperger, tinha dificuldades em fazer amigos e estava recebendo ajuda profissional para o tratamento do problema. O atirador também enviou uma carta aos pais e publicou um vídeo na internet antes de cometer os assassinatos, ameaçando mulheres que o haviam desprezado.
Campanha na internet
Uma campanha no Twitter sobre como as mulheres se sentem vulneráveis à violência, semelhante à brasileira “Não Mereço Ser Estuprada”, alcançou mais de 500 mil mensagens depois da matança.
Rodger publicou um vídeo ameaçador contra mulheres pouco antes de cometer o massacre, afirmando que iria “abater garotas loiras, metidas e mimadas”. “Eu não sei porque vocês, garotas, não se sentem atraídas por mim. Mas irei punir todas. É uma injustiça”, disse no vídeo.
Por meio da hashtag "YesAllWomen" ("Sim, todas as mulheres"), jovens contam situações em que sentiram medo ou ameaçadas por serem mulheres ou foram criticadas por homens.
Abaixo, algumas das mensagens publicadas (em inglês):
"Porque garotas são ensinadas sobre como evitarem estupros, mas garotos não são ensinados a não estuprar."
"Porque minhas amigas usam anéis de casamento falsos para impedir garotos de abordá-las em bares."
"O modo de vestir não deveria ser questionado quando comunicamos um crime sexual."
"Porque enquanto outro vizinho me lembra de que ele pode caminhar em segurança da estação até sua casa em 10 minutos, eu posso ser estuprada [se fizer o mesmo]."
(Com agências internacionais)
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