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Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI, é inocentado de acusação de crimes sexuais

Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI, em foto de arquivo - Shannon Stapleton/AP Photo
Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI, em foto de arquivo Imagem: Shannon Stapleton/AP Photo

Do UOL, em São Paulo

12/06/2015 11h26

O ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn foi inocentado nesta sexta-feira (12), na França, de acusações de ter cometido crimes sexuais. A Justiça considerou que não havia provas suficientes para condená-lo. 

Com a decisão, fica encerrado o processo de quatro anos em que o francês era acusado de envolvimento em uma rede de prostituição que teria organizado orgias sexuais entre 2008 e 2011, em Lille e Paris (França), Bruxelas (Bélgica) e Washington (Estados Unidos). 

Durante o processo, os investigadores descreveram Strauss-Kahn como "o rei das festas" e um tarado "sem fé nem lei", mas o ex-diretor do FMI sempre se defendeu, dizendo que as relações com as mulheres eram consensuais. O ex-executivo afirmou também que participou de festas de sexo porque precisava de "sessões recreativas" enquanto estava ocupado "salvando o mundo" de uma de suas crises financeiras. 

Strauss-Kahn poderia pegar uma pena de dez anos de prisão e uma multa de 1,5 milhão de euros.

O ex-diretor do FMI já foi candidato à Presidência da França e enfrentou um outro processo, em Nova York (EUA), por agressão sexual contra uma funcionária de um hotel, em maio de 2011.

O caso foi arquivado, mas o escândalo fez com que ele renunciasse à diretoria do FMI. 

(Com agências de notícias)