Coreia do Sul mostra vídeo militar que simula ataque a Coreia do Norte
Militares da Coreia do Sul divulgaram nesta quarta-feira (5) um vídeo que mostra testes com mísseis sofisticados sul-coreanos e uma imagem gerada por computador mostrando uma bandeira da Coreia do Norte em chamas com o principal prédio de Pyongyang, a capital norte-coreana, de fundo.
O vídeo foi divulgado às emissoras locais para mostrar o poder das armas da Coreia do Sul, o que inclui mísseis e sistemas de defesa.
Sua exibição ocorre com o aumento das tensões na península após o teste com um míssil intercontinental pela Coreia do Norte na última terça-feira (4).
O vídeo exibe mísseis ar-terra Taurus e mísseis Hyunmoo-2C sendo disparados e atingindo diferentes alvos. Também mostra um mapa com uma marcação de alvo que deve ser a localização do Ministério das Forças Armadas do Povo da Coreia do Norte, em Pyongyang. Ao final, uma imagem gerada por computador mostra o principal prédio de Pyongyang atrás da bandeira norte-coreana em chamas.
O míssil balístico intercontinental da Coreia do Norte é capaz de carregar uma "carga grande e pesada", afirmou a agência oficial norte-coreana nesta quarta-feira.
A Korean Central News Agency citou o líder Kim Jong-un dizendo que o confronto com os Estados Unidos entrou em sua "fase final".
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, disse que o teste completou o arsenal de armas estratégicas de sua nação, que inclui bombas atômicas e de hidrogênio e ICBMs, relatou a agência de notícias estatal KCNA.
Kim afirmou que Pyongyang não irá negociar com os EUA para abrir mão desta armas até que Washington abandone sua política hostil com a Coreia do Norte, segundo a KCNA.
"Ele, com um sorriso largo no rosto, disse a autoridades, cientistas e técnicos que os EUA ficariam aborrecidos... por terem recebido um 'pacote de presentes' em seu 'Dia da Independência'", noticiou a KCNA.
Kim lhes ordenou a "enviar 'pacotes de presentes' pequenos e grandes aos ianques com frequência", acrescentou a agência.
O lançamento ocorreu dias antes de os líderes das nações do G20 se reunirem para debater medidas para conter o programa de armas norte-coreano, que o regime vem desenvolvendo em desafio a sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O teste comprovou as exigências técnicas do ICBM recém-desenvolvido para a separação de estágios, a reentrada atmosférica da ogiva nuclear e o controle desta no estágio final, de acordo com a KCNA.
Tillerson alertou que qualquer país que acolha trabalhadores norte-coreanos, ofereça ajuda econômica ou militar a Pyongyang ou não implante sanções da ONU "está sendo cúmplice de um regime perigoso".
"Todas as nações deveriam demonstrar publicamente para a Coreia do Norte que há consequências para a busca de armas nucleares", afirmou Tillerson em um comunicado. O presidente dos EUA, Donald Trump, vem exortando a China, principal parceira comercial e única grande aliada dos norte-coreanos, a pressionar Pyongyang para que esta desista de seu programa nuclear.
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