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Loja que vendeu AR-15 usado para matar 17 em escola da Flórida está fechada desde massacre

17.fev.2018 - Manifestantes protestam a favor do controle de armas nos Estados Unidos após tiroteio em escola da Flórida - Joe Raedle/Getty Images/AFP
17.fev.2018 - Manifestantes protestam a favor do controle de armas nos Estados Unidos após tiroteio em escola da Flórida Imagem: Joe Raedle/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

19/02/2018 16h59

A loja de armas que vendeu o fuzil AR-15 usado para matar 17 pessoas na última quarta-feira (14) em um colégio em Parkland, na Flórida, fechou as portas desde o massacre. Segundo o advogado dos proprietários, o casal está “perturbado” com o atentado.

Segundo as autoridades, Nikolas Cruz, o atirador de 19 anos, comprou sua arma na loja Sunrise Tactical Supply, na cidade de Coral Springs, em novembro de 2017. Após serem informados sobre o tiroteio, o casal de donos decidiu fechar o estabelecimento indefinidamente, de acordo com o jornal norte-americano "Miami Herald".

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Os donos do negócio, localizado em um shopping perto do colégio Marjory Stoneman Douglas High School, disseram que Cruz preencheu os formulários para checagem de antecedentes criminais, forneceu sua carteira de habilitação e o comprovante de que ele não sofria de doenças mentais.

Os proprietários também disseram que o rapaz só comprou a arma semiautomática em sua loja. Eles garantiram, por meio do advogado, que o atirador não comprou nenhum acessório ou munição na loja deles.

Cruz compraria armas de outra loja local, a Gun World of South Florida, desde 2016, segundo o jornal Daily Mail. Kim Waltuch, proprietário do estabelecimento, disse ao periódico, contudo, que o jovem não era um cliente regular.

De acordo com o "Miami Herald", o casal está se sentindo responsável pelo ocorrido. "Eles estão com medo — não só por sua segurança —, mas porque não sabem como serão recebidos pela comunidade local”, disse o advogado.