Homem acorda após estar perto de morte cerebral e ter aparelhos desligados
"O homem do milagre". É assim que o norte-americano T. Scott Marr vem sendo chamado após estar próximo de ter morte cerebral decretada pelos médicos e seu funeral encaminhado pela família. Mas, após ter tido os aparelhos que o ajudavam a respirar desligados, contrariou o diagnóstico médico e voltou à vida.
Era noite de quarta-feira do último dia 12 de dezembro quando Drew Marr, filho de Scott, tentou contatar o pai, e suas ligações caiam direto na caixa postal do celular. Preocupado, foi até sua casa e, lá, encontrou-o inconsciente na cama. Scott foi transportado às pressas para o Hospital Metodista, em Omaha, no estado de Nebraska, mas o diagnóstico dos médicos foi desanimador: o ex-locutor de basquete havia sofrido um AVC (acidente vascular cerebral) com pouca chance de recuperação.
Foram dois dias internado na UTI com inchaço cerebral, que agravou ainda mais o quadro de Scott ao ponto de um neurocirurgião, amigo da família há anos, descartar qualquer possibilidade de recuperação.
Com a morte cerebral quase certa, a família já organizava a cerimônia de cremação e os trâmites para a doação de órgãos, e havia reservado o dia para se despedir. Mas Scott resolveu surpreender a todos.
Após ter os aparelhos que mantinham sua respiração desligados, Scott saiu do coma em que se encontrava e começou a respirar por conta própria. "Quando chegamos lá [no hospital], nunca sentimos algo assim em toda a nossa vida. 'Oi, papai, eu te amo'. 'Oi, querida, eu também te amo'", conta sua filha em um texto em um site criado para arrecadar dinheiro para as despesas hospitalares.
Depois do "milagre", Marr recebeu alta e continua sua recuperação, que exige atenção e cuidados médicos, em casa. Como o tratamento e a recuperação apertaram as contas da família, eles organizaram um financiamento coletivo para arrecadar fundos e conseguir pagar as despesas hospitalares. Até agora, conseguiram juntar US$ 4.320 (cerca de R$ 15.940), sendo que a meta é arrecadar US$ 25 mil (cerca de R$ 92.500).
Mesmo com as dívidas do tratamento, para Scott, não há preço que pague a vida. "Essa coisa toda foi um milagre de Deus. Eu não morri, eu não tive que morrer. Eu estou de volta aqui, e espero dar as pessoas conforto e esperança para que, caso você esteja doente, siga em frente que há um lugar seguro", afirmou o sobrevivente em entrevista à emissora norte-americana KMTV.
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