Com promoção, argentinos vão de patinete elétrica a centros de votação
A obrigação de votar nas eleições gerais argentinas hoje virou programa de fim de semana para o estudante de informática, Nicolás Carnota, 25, e sua mãe, Patricia Beruti, 49, em Buenos Aires.
O percurso de cerca de 20 quadras da casa deles até o centro de votação, geralmente percorrido de ônibus ou a pé, foi feito em patinetes elétricas.
"Fiquei sabendo que não pagaríamos e disse para ela que deveríamos experimentar. Foi espetacular", diz Nicolás, que convenceu a mãe.
Apesar de nenhum dos dois ter andado de patinete elétrica antes, eles aproveitaram as ciclovias da cidade. A funcionária pública achou que "foi fácil".
Ao sair do colégio eleitoral, no bairro portenho de Almagro, eles tiveram a sorte de encontrar os patinetes no mesmo lugar em que tinham deixado na chegada.
Para a volta, no entanto, eles sabiam que talvez tivessem que pagar parte do percurso. Isso porque a ação é de uma empresa de patinetes que acaba de chegar à Argentina que permitiu o uso gratuito de 600 deles, em alguns bairros da cidade, por 15 minutos no dia da votação.
O metrô da capital argentina iniciou operações às 7h, uma hora mais cedo do que o horário habitual de domingo, para que os eleitores pudessem se transportar para centros de votação, mas cobrou a passagem. Segundo a imprensa local, vários pontos do país contam com transporte gratuito.
Mais de 30 milhões de argentinos estão habilitados para votar nas eleições gerais deste domingo. O pleito elege candidatos à presidência, governadores de algumas províncias, prefeito da cidade de Buenos Aires e parte dos deputados e senadores.
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