Bebê de 9 meses está entre os infectados pelo coronavírus
A cidade de Pequim registrou 68 casos confirmados de coronavírus. Segundo a rede de televisão norte-americana CNN, um bebê está entre os pacientes diagnosticados.
A menina de 9 meses é o caso mais jovem conhecido a ser confirmado até agora. Até então, uma menina de dois anos era a pessoa com a menor idade entre os infectados. A China registrou mais de 2 mil casos e 56 mortes pela doença.
A doença levou o presidente chinês, Xi Jinping, a declarar que o país vive uma "situação grave" e causou o cancelamento das festas do Ano Novo Lunar em diversas cidades.
"Se mantivermos nossa confiança, trabalhando em cooperação com os estudos científicos de prevenção e seus respectivos tratamentos, aliados às políticas combativas, seremos, com certeza, capazes de vencer essa batalha", disse o presidente chinês.
Vírus 'não é tão potente' quanto o da SARS, mas é mais contagioso
O novo coronavírus foi descrito hoje por funcionários da saúde chineses como "não tão potente" quanto o vírus da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), que causou 774 mortos em todo mundo entre 2002 e 2003.
No entanto, parece que "a capacidade de propagação do vírus se reforçou", disse Ma Xiaowei, presidente da Comissão Nacional de Saúde.
O novo vírus tem um período de incubação de até duas semanas e "é possível contágio durante o período de incubação", explicou Ma, destacando que é, portanto, "muito diferente da SARS".
Itamaraty procura brasileiros com possível coronavírus nas Filipinas
A Embaixada do Brasil nas Filipinas tenta contato com uma família de brasileiros suspeita de estar infectada pela nova forma de coronavírus no país, apurou a reportagem do UOL.
A informação de que um casal junto ao filho de 10 anos está internado em isolamento um hospital de Puerto Princesa, cidade da ilha de Palawan, do arquipélago que compõe as Filipinas, circula na mídia local.
Até a última atualização deste texto, o Ministério da Saúde brasileiro informava não haver casos registrados de coronavírus no Brasil. Cinco possíveis casos foram descartados ao longo das últimas duas semanas.
* Com agências internacionais e reportagem de Luciana Amaral, do UOL, em Brasília
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