Covid-19: Médicos do Zimbábue processam governo por falta de equipamentos
O governo do Zimbábue foi levado ao tribunal por não fornecer equipamentos de proteção aos médicos e profissionais da saúde que trabalham na linha de frente do combate ao coronavírus no país.
A ZADHR (Associação de Médicos para os Direitos Humanos do Zimbábue) tenta obrigar as autoridades governamentais a fornecer, em caráter de emergência, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais. A associação ainda alerta que os profissionais correm risco de morte pela falta de proteção adequada.
"Simplesmente não existem EPIs adequados para o pessoal de saúde que trabalha em unidades de saúde públicas e privadas no país. Atestamos a falta porque trabalhamos lá", dizia o processo acessado pelo The Guardian.
"Se nenhuma medida urgente for tomada para solucionar as deficiências, o país será pego despreparado para lidar com uma possível escalada da pandemia de covid-19 e muitas vidas serão perdidas, incluindo, infelizmente, a vida das pessoas na linha de frente".
De acordo com a ZADHR, 1.500 funcionários que trabalham em hospitais públicos do país solicitam aos órgãos governamentais pelo menos três máscaras por dia para cada um dos profissionais. Há duas semanas, os médicos e profissionais da saúde já haviam entrado em greve devido a falta de EPIs.
O país registrou a primeira morte em decorrência da covid-19 no mês passado e até a última quinta-feira (02) somente 316 casos suspeitos foram testados para a doença. De acordo com o Ministério da Saúde do Zimbábue, o país possui 10 casos oficiais e uma morte, a de Zororo Makamba, um importante jornalista de televisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.