FBI encontra ligação entre Al Qaeda e ataque aos EUA em 2019, diz jornal
Agentes do FBI encontraram evidências que ligam a Al Qaeda ao atentado à base naval americana de Pensacola, na Florida, em dezembro do ano passado. O atentado matou três marinheiros e feriu oito pessoas.
O FBI descobriu que o atirador Mohammed Saeed Alshamrani, um cadete da Força Aérea Saudita, se comunicou com um agente da Al Qaeda que incentivou os ataques, segundo o jornal "The New York Times".
Os policiais encontraram as evidências após quebrarem recursos de segurança de um dos iPhones de Alshamrani. O feito não contou com a ajuda da Apple.
Não ficou claro se Alshamrani foi instruído a cometer o atentado, mas ele teve contato com os terroristas por um logo período.
Reivindicação
Em fevereiro, um áudio supostamente feito pelo grupo islâmico Al Qaeda na Península Árabe (AQAP) reivindicou a responsabilidade pelo ataque ocorrido em dezembro, mas a gravação não mostrou evidências.
"Parabenizamos nossa nação muçulmana e apoiamos a operação do mártir heroico, o cavaleiro ousado Muhammad bin Saeed Al-Shamrani", diz uma pessoa na gravação, divulgada pelo braço da Al Qaeda no Iêmen.
Na época, a Reuters, que teve acesso ao áudio, não conseguiu comprovar a veracidade da gravação.
EUA matam líder da Al-Qaeda
No mesmo mês, o presidente norte-americano Donald Trump confirmou o assassinato de um dos líderes da facção. Qassim al-Rimi, cofundador de uma ramificação considerada uma das mais perigosas da Al Qaeda, foi acusado de reivindicar o ataque à base dos EUA. Ele foi morto no Iêmem.
"Continuaremos protegendo o povo americano perseguindo e eliminando terroristas que tentam nos fazer mal", disse Trump, que, apesar de confirmar a morte, não deu detalhes sobre quando a operação foi realizada nem como.
*Com informações da Reuters e da Deutsche Welle
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