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Desastre aéreo no Paquistão deixa 97 mortos e 2 sobreviventes

Do UOL, em São Paulo*

23/05/2020 10h24Atualizada em 23/05/2020 10h25

O acidente aéreo da última sexta-feira (22) nos arredores do aeroporto de Karachi, no Paquistão, deixou 97 pessoas mortas, de acordo com o balanço divulgado neste sábado (23) pelo Ministério da Saúde após a conclusão das operações de socorro.

Dois passageiros sobreviveram à tragédia: o presidente do Banco de Punjab, Zafar Masood, e o engenheiro Muhammad Zubair. Todas as vítimas estavam no avião e já foram identificadas. Algumas pessoas que estavam nas casas atingidas pela aeronave ficaram feridas.

"Tudo o que eu conseguia ver ao meu redor era fogo, apenas fogo", disse Zubair, segundo a rede britânica BBC. O Airbus A320 da Pakistan International Airlines (PIA) voava entre Lahore e Karachi e caiu pouco antes da aterrissagem.

De acordo com Zubair, "ninguém tinha a impressão de que o avião estava para se acidentar". O piloto chegou a reportar uma falha técnica após uma tentativa fracassada de pousar, mas as causas da tragédia estão sendo investigadas. (ANSA)

Problema no pouso

"A última coisa que ouvimos do piloto foi que ele estava com algum problema técnico", afirmou um porta-voz da autoridade de aviação paquistanesa na sexta-feira (22). Um funcionário sênior da aviação civil disse à agência de notícias Reuters que o avião não conseguiu liberar as rodas devido a uma falha técnica antes do pouso.

Em uma segunda tentativa de pousar, de acordo com a agência, o piloto enviou um pedido de socorro, dizendo que os motores da aeronave tinham parado. O avião bateu primeiro em uma torre de celular, antes de cair sobre as casas.

Capacidade reduzida

Ainda conforme a mídia local, apesar de a aeronave conseguir transportar cerca de 180 pessoas, a PIA anunciou recentemente que voaria com cerca de 50% da capacidade em todos os voos, para permitir medidas de distanciamento social por conta da pandemia do novo coronavírus.

*Com informações das agências Reuters e Ansa

*Com informações da AFP, da ANSA e da Reuters