Filha do prefeito de Nova York é presa em protesto por morte de Floyd
A filha do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, foi presa em uma manifestação em Manhattan na noite de sábado (30), segundo o jornal The New York Post. Ela participava de um ato em protesto pela morte do negro George Floyd por um policial branco durante operação realizada na semana passada em Minneapolis.
Chiara de Blasio, 25, foi detida por volta das 22h30 ao bloquear o tráfego na Broadway e se recusar a liberar a via. Manifestações vêm ocorrendo em várias cidades dos Estados Unidos.
Segundo o jornal, Chiara não contou à polícia que era filha do prefeito. Numa entrevista coletiva na noite de sábado, ele disse que agradecia e respeitava todos os protestos pacíficos, mas que era hora "de as pessoas voltarem para casa".
"Se você saiu pacificamente para enfatizar a necessidade de mudança, você foi ouvido e a mudança está chegando na cidade. Não tenho dúvidas disso. É hora de ir para casa, para que todos possamos seguir em frente."
No domingo, De Blasio disse que muitas pessoas que participavam do protesto estavam "associadas ao movimento anarquista". Já o presidente Donald Trump foi ao Twitter dizer que considerará grupos antifascistas como terroristas.
Chiara se formou na Universidade de Santa Clara em 2016 com planos de seguir uma carreira em serviço social. Após a detenção de sábado, ela recebeu uma ordem para comparecer ao tribunal.
Segundo o jornal, a prefeitura não comentou a prisão dela.
Protestos contra o racismo
Milhares de pessoas protestam há quase uma semana em várias cidades dos Estados Unidos contra o racismo e a violência policial.
A revolta provocada pela morte de Floyd, um cidadão negro de 46 anos, por um policial branco se propagou por todo o país.
No momento, apenas um dos policiais que participaram da ação contra George Floyd, Derek Chauvin, foi preso e acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar). Chauvin é o agente que aparece no vídeo da prisão. A gravação mostra como ele coloca o joelho no pescoço de Floyd por vários minutos, enquanto a vítima, imobilizada de cabeça para baixo, reclama de não conseguir respirar.
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