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George Floyd e Derek Chauvin trabalharam juntos em boate, segundo colega

Ex-policial Derek Chauvin, acusado de matar o segurança George Floyd - Divulgação/ Gabinete do xerife do condado de Hennepin
Ex-policial Derek Chauvin, acusado de matar o segurança George Floyd Imagem: Divulgação/ Gabinete do xerife do condado de Hennepin

Do UOL, em São Paulo

10/06/2020 10h39Atualizada em 10/06/2020 11h16

Funcionários de uma boate em Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota, afirmaram que George Floyd e Derek Chauvin trabalharam juntos no local por um período e chegaram a se estranhar na época. David Pinney, um ex-colega dos dois na casa, contou em entrevista à CBS que a dupla tinha um histórico de atrito.

Floyd era um homem negro e foi morto asfixiado após Chauvin, policial branco, ter pressionado o joelho sobre seu pescoço por mais de 8 minutos. A indignação com o caso fez pessoas de várias cidades do mundo irem às ruas protestar contra o racismo e a violência policial.

"Eles batiam cabeça", revelou Pinney, que confirmou os rumores de que Chauvin e Floyd já se conheciam. "Isso tem muito a ver com o fato de Derek ser extremamente agressivo dentro da boate com alguns dos clientes, o que era uma questão."

Maya Santamaria, dona da boate, disse que os dois trabalhavam juntos com frequência nas noites de quinta-feira, quando a casa recebia uma competição de dança. Ela afirmou achar que Derek "estava com medo e sentia-se intimidado" por negros.

A família de Floyd já afirmou que acredita na existência de motivos pessoais por trás do assassinato, e incluiu isso na denúncia contra Chauvin.

Situação de Chauvin

Depois da morte de Floyd, Derek Chauvin foi expulso da polícia de Minneapolis, preso e transferido para uma prisão de segurança máxima enquanto enfrenta várias acusações de homicídio.

Anteontem, uma primeira audiência judicial do caso foi realizada por videoconferência. Nela, a pedido da Promotoria, foi fixada uma fiança de US$ 1,25 milhão sem condições ou US$ 1 milhão com condições. A próxima audiência está marcada para o dia 29 de junho.

Ele trabalhou por 19 anos no Departamento de Polícia de Minneapolis. Durante esse período, pelo menos 17 investigações foram abertas sobre suas ações, segundo informações do Departamento de Assuntos Internos da força policial.

No entanto, Chauvin foi punido em apenas dois casos, quando recebeu cartas de repreensão