Advogada de idoso empurrado por policiais diz que ele sofreu lesão cerebral
A advogada de Martin Gugino, o homem de 75 anos que foi empurrado na semana passada por policiais da cidade Buffalo, em Nova York, nos EUA, afirmou que ele sofreu lesão cerebral.
"Por mais doloroso que seja, seu cérebro está ferido e ele está bem ciente disso agora", disse Kelly V. Zarcone.
A advogada contou ontem que ele vai começar a fazer fisioterapia e que ele está se sentindo melhor. Gugino está hospitalizado desde o dia 4 de junho, quando a agressão aconteceu.
Zarcone explicou ainda que Gugino não pode dar entrevistas, mas que tem ciência do apoio que está recebendo das pessoas.
Segundo o site Religion News Service, Gugino é um programador aposentado, católico que trabalha para ajudar as pessoas mais vulneráveis e atua junto com o grupo Black Lives Matter.
Na última terça-feira (9), o presidente Donald Trump sugeriu no Twitter que Gugino havia provocado os policiais e que a cena poderia ter sido uma armação. Ainda o chamou pejorativamente de "antifa", abreviação para antifascista. Trump tem associado o movimento a um grupo terrorista.
Em entrevista para o TMZ, Zarcone rebateu as acusações e disse que seu cliente sempre foi um "manifestante pacífico porque se importa com a sociedade". Ela ainda analisou as acusações sem prova do presidente como "perigosas".
"Ele é um nova-iorquino típico que ama a família. Ninguém da polícia sequer sugeriu outra coisa, então não sabemos por que o presidente dos Estados Unidos faria acusações tão sombrias, perigosas e falsas contra ele", questionou a advogada.
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