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Herman Cain, ex-candidato à presidência dos EUA, morre aos 74 anos de covid

Herman Cain era ativista do Tea Party e membro do Partido Republicano - Allison Shelley/Getty Images
Herman Cain era ativista do Tea Party e membro do Partido Republicano Imagem: Allison Shelley/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

30/07/2020 12h18

O norte-americano Herman Cain, empresário e ativista do movimento conservador Tea Party, morreu na manhã de hoje devido ao novo coronavírus, aos 74 anos.

Membro do Partido Republicano, Cain lançou pré-candidatura à presidência dos Estados Unidos em 2012, mas desistiu de concorrer ao posto antes do encerramento das prévias após acusações de assédio sexual se tornarem públicas. Ele sempre negou os relatos.

Na época, o escolhido do GOP (Grande Partido Velho, como é conhecida a sigla) foi Mitt Rommey, ex-governador de Massachusetts, que perdeu para o democrata Barack Obama, que foi reeleito, no pleito nacional.

"Sabíamos quando ele foi hospitalizado com a covid-19 que essa seria uma luta difícil. Ele teve dificuldade em respirar e foi levado ao hospital de ambulância", disse a equipe de assessoria de Cain por meio de nota em seu site.

"Todos nós oramos para que os remédios iniciais que foram dados fizessem com que ele retornasse ao normal, mas ficou claro rapidamente que ele estava em uma batalha", completou.

A assessoria do empresário disse que Cain estava "bastante saudável nos últimos anos", mas que ainda se encontrava em "um grupo de alto risco" por conta de um câncer no cólon diagnosticado em 2006.

Em abril do ano passado, Cain foi indicado por Trump para ocupar um posto na diretoria do FED (Sistema de Reserva Federal, o banco central dos EUA), mas desistiu após ser contestado tanto por democratas, que lembraram as denúncias de assédio contra ele, como por seus pares republicanos, que o julgaram incapaz de assumir o posto.