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Australiano põe fogo na própria loja para 'proteger' clientes da covid-19

Dono de um supermercado em Bruce Rock, na Austrália, confessou ter colocado fogo na própria loja em março para "proteger" clientes de serem infectados pelo coronavírus - Reprodução/Twitter/Bruce Rock Police Department
Dono de um supermercado em Bruce Rock, na Austrália, confessou ter colocado fogo na própria loja em março para "proteger" clientes de serem infectados pelo coronavírus Imagem: Reprodução/Twitter/Bruce Rock Police Department

Do UOL, em São Paulo

04/08/2020 12h03

O dono de um supermercado em Bruce Rock, na Austrália, confessou ter colocado fogo na própria loja para proteger seus clientes contra o coronavírus, de acordo com informações da rede de TV ABC.

Edward Guy Mason, 57, alegou que sofria de problemas psicológicos que foram agravados pela pandemia. Ele afirmou que seu nível de estresse aumentou ao ver clientes de outras cidades acabando com os estoques de papel higiênico e álcool em gel de sua loja.

A defesa de Mason alegou que o empresário ficou tão obcecado que achou que ele havia contraído o vírus e a única forma de proteger seus clientes e os moradores da cidade era queimar sua loja para "matar os germes".

O caso aconteceu na noite de 25 de março. Mason foi até sua loja, ateou fogo e voltou para casa. No entanto ele foi identificado por pessoas que passavam pelo local, que alertaram a polícia.

Ninguém ficou ferido no incidente, porém o empresário teve um prejuízo estimado de 1 milhão de dólares australianos (cerca de R$ 3,8 milhões) somando os danos ao supermercado e a uma de equipamentos de informática de seu irmão que ficava ao lado.

Mason foi preso em flagrante na noite do incêndio e ficou detido desde então. De acordo com a rede de TV, ele foi tratado com antidepressivos e apresentou melhoras em seu quadro psicológico.

Na audiência em que confessou a autoria do incêndio, Mason disse estar arrependido do ato.

O juiz do caso suspendeu uma decisão anterior que condenava o empresário a 1 e quatro meses de prisão, mas ordenou que ele indenize o irmão pela loja destruída no incêndio.