Gata é encontrada 12 anos após sumir, mas não voltará para a casa dos donos
A verificação de um microchip aplicado sob a pele de uma gata no Reino Unido permitiu que ela fosse reencontrada 12 anos após desaparecer. Mas sua família não a receberá de volta, temendo que ela não se adapte ao antigo lar.
A gatinha Georgie, que hoje tem cerca de 15 anos de idade, se perdeu da família Davies durante uma viagem de férias em 2008, em um acampamento em Loch Lomond, na Escócia. Pouco antes de todos retornarem para casa, na região de Manchester, na Inglaterra, a 400 km de distância, ela simplesmente sumiu.
Seus donos a procuraram por todos os lugares, mas partiram sem a gata, segundo relatado pelo site britânico The Guardian.
Nos 12 anos seguintes, ela permaneceu perto do parque Elizabeth Queen Forest, cerca de 40 km do local onde se separou dos donos, sendo alimentada e cuidada por turistas e funcionários desse outro acampamento.
Com a pandemia do novo coronavírus e as restrições de bloqueio social, um funcionário do acampamento se preocupou com a manutenção de Georgie e descobriu sua origem, quando seu microchip foi analisado por uma instituição animal de caridade.
"Ficamos com o coração partido quando Georgie não voltou no nosso último dia em Loch Lomond. Foi uma surpresa tão adorável saber que ela estava não apenas bem, mas aparentemente se divertindo muito com os campistas", afirmou Amy Davies, sua antiga dona.
No entanto, ela disse que mudanças em sua família impediam que houvesse um reencontro agora.
"Meu instinto foi pular no carro e pegar Georgie imediatamente, mas agora temos outro gato de nove anos", disse Davies.
Georgie vai permanecer em um centro de adoção em Glasgow (Escócia) até que um novo lar para ela seja encontrado.
"Quando falei com o centro, sabia que nossa vida agora não se adequaria a Georgie, pois ela não gosta de outros animais de estimação e precisa de espaço para ir e vir. É realmente triste que depois de todo esse tempo não nos reencontremos, mas eu tenho que fazer o melhor para Georgie", lamentou Davies.
Foi possível entrar em contato com a antiga família da gatinha porque, embora o número de telefone no chip não estivesse mais ativo, o endereço ainda era o mesmo, e um email e uma carta foram enviados aos Davies.
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