Joe Biden vence Donald Trump no Wisconsin
O democrata Joe Biden venceu no estado de Wisconsin, de acordo com resultados apontados pela AP, AFP, o jornal "New York Times" e a rede de TV americana CNN, na tarde de hoje. Com 99% das urnas apuradas, Biden aparece com 49,6% dos votos contra 48,9% de Trump.
Agora ele tem 237 votos do Colégio Eleitoral e lidera a apuração em mais três estados: Arizona, Nevada e Michigan. Se confirmar as vitórias nessas federações, ele terá os 270 votos dos delegados necessários para ser eleito. As agências AFP, AP e o canal de TV FOX, dos Estados Unidos, já dão vitória para Biden no Arizona, de acordo com suas projeções matemáticas, com ele chegando a 248 votos nesse cenário.
Trump soma 214 votos no Colégio Eleitoral, mas lidera na apuração de Geórgia (16 votos), Carolina do Norte (15 votos) e Pensilvânia (20 votos). Caso vença, o republicano somaria 265 pontos, insuficiente para ganhar as eleições.
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as agências de notícias e veículos de comunicação como AFP, AP e Fox fazem extrapolações estatísticas e apontam os vencedores por estado. A AFP chegou a considerar definida a apuração do Arizona — e Joe Biden somava mais 11 votos até a manhã desta quinta-feira (5). A contagem de votos continua no estado.
A campanha do presidente Donald Trump, que busca a reeleição nos Estados Unidos, anunciou mais cedo que pedirá recontagem de votos nos estados de Wisconsin e Michigan, onde Joe Biden liderava a apuração com ligeira vantagem de votos. No primeiro, a vitória do democrata foi confirmada pela Associated Press por volta das 16h20 (horário de Brasília), por 49,4% a 48,8%. Já no segundo, os índices eram de 49,5% e 48%, respectivamente, no mesmo horário.
Como a diferença entre Biden e Trump é menor que um ponto percentual, o presidente pode pedir uma recontagem de votos.
Biden também lidera (e as projeções na imprensa americana apontam vitória) no Arizona e Nevada. Mesmo na Geórgia, estado em que Trump aparece em primeiro lugar, a análise aponta que o democrata tem chance de virar, o que decretaria a vitória dele, mesmo perdendo na Pensilvânia, o estado com mais delegados ainda em jogo.
Há relatos de irregularidades em vários locais do Wisconsin, que alimentam dúvidas sobre a veracidade dos resultados. O presidente está dentro do limite para solicitar uma recontagem, e assim o fará imediatamente."
Comunicado da campanha de Donald Trump
Wisconsin e Michigan são considerados estados fundamentais na corrida presidencial. Uma possível vitória no segundo daria a Joe Biden mais 16 pontos na apuração, que não soma votos brutos, mas sim delegados eleitorais de cada região. Até as 16h20 de hoje, a contagem indicava 237 a 214 para Biden.
Os dois estados integram a lista dos últimos sete estados que ainda não acabaram a apuração, junto com Nevada — outro local em que Biden lidera — e Alasca, Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte — esses quatro com vantagem provisória de Trump.
No sistema eleitoral americano, os 538 votos do Colégio Eleitoral — ou 538 "delegados" — determinam quem será o presidente. Esses 538 votos são distribuídos entre os estados, de forma proporcional, considerando a população de cada um deles. Ganha quem alcançar 270 delegados. O candidato que ganhar a eleição popular dentro do estado leva todos os votos dele no Colégio Eleitoral — com exceção do Maine e de Nebrasca, que dividem seus votos de acordo com os distritos regionais.
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