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Padre é afastado por envolvimento com sexo, drogas e armas nos EUA

Guadalupe Rios teria mantido relacionamento com mulher que o acusa de abuso e agressão - Divulgação/St. Joseph"s Catholic Church Selma
Guadalupe Rios teria mantido relacionamento com mulher que o acusa de abuso e agressão Imagem: Divulgação/St. Joseph's Catholic Church Selma

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/11/2020 11h30

Um padre ativo na Califórnia, nos EUA, foi afastado de suas atividades junto à Igreja Católica após ser acusado de envolvimento com sexo, drogas e armas. O reverendo Guadalupe Rios, da St. Joseph's Catholic Church, na cidade de Selma, também é suspeito de abuso sexual.

As informações são do jornal local Fresno Bee. À publicação, o chanceler da Diocese de Fresno, Cheryl Sarkisian, afirmou que Guadalupe foi colocado em licença durante o período probatório das investigações.

Além disso, a diocese ainda moveu uma ordem restritiva contra o reverendo, garantindo que ele não chegue mais perto que 90 metros da igreja onde trabalhava, durante o período de afastamento.

Guadalupe é acusado de manter um relacionamento "físico" e "romântico" com uma mulher de 41 anos de idade que trabalhava como assistente à igreja, mas que teve a identidade preservada. Ela teria recentemente encerrado o relacionamento, sendo agredida fisicamente pelo reverendo.

A mulher ainda descreveu o reverendo como sendo usuário recorrente de maconha, alcoólatra e afirmou que ele a ameaçou com o uso de arma de fogo, além de participar de um jogo de "roleta russa", uma vez.

De acordo com documentos verificados pelo Fresno Bee, Guadalupe Rios é ex-membro de uma gangue californiana e é acusado por membros da Igreja Católica de manter vínculos com o crime organizado, no estado.

"Ele tem fácil acesso a armas e me ameaçou de morte outras vezes, tenho medo que quando ele descobrir que a Diocese sabe do que ele faz, ele venha atrás de mim em retaliação", afirmou a mulher ao noticiário televisico da ABC 30 Action News.

Já o chanceler da Diocese, Cheryl Sarkisian, classificou o caso como uma "investigação interna" e afirmou que respeitará e manterá a "confidencialidade e privacidade" de todos os envolvidos.