Autoridades eleitorais dos EUA não veem indícios de fraude, diz jornal
As autoridades eleitorais dos Estados Unidos não viram indícios de fraude na eleição presidencial vencida pelo democrata Joe Biden, diferente do que reclama o atual presidente Donald Trump, derrotado no pleito. Segundo um levantamento feito pelo jornal americano The New York Times, que conversou com autoridades de todos os 50 estados americanos, não há relatos de possíveis fraudes.
A publicação conseguiu respostas das principais autoridades eleitorais de 45 estados sobre as suspeitas levantadas por Trump. Em outros quatro estados, o jornal conversou com outras autoridades ou encontrou comentários públicos dos responsáveis. Apenas o estado do Texas não respondeu diretamente, mas a publicação conseguiu contato com o Condado de Harris, o mais populoso da federação.
As autoridades não reportaram nenhum indício de fraude. Pelo contrário, algumas elogiaram o processo eleitoral em seus estados, incluindo integrantes do partido republicano, de Trump.
"Há uma grande capacidade humana de inventar coisas que não são verdadeiras sobre as eleições", disse Frank LaRose, secretário de Estado de Ohio e que pertence ao Partido Republicano. "As teorias de conspiração e rumores e todas essas coisas correm soltas", acrescentou LaRose.
No Minnesota, o secretário de Estado Steve Simon afirmou que não tinha conhecimento de "um único caso em que alguém argumentou que um voto contou quando não deveria ou não contou quando deveria ter contado". "Não houve fraude", afirmou o democrata.
Enquanto Trump se recusa a admitir a vitória de Biden e continua buscando recursos jurídicos para contestar o resultado das eleições, hoje uma suposta testemunha de uma fraude na Pensilvânia admitiu ter forjado as provas da irregularidade, segundo informações do jornal The Washington Post.
O caso é usado pela defesa de Trump como um exemplo de fraude no estado, justamente a federação vencida por Biden e que acabou confirmando o triunfo do democrata no último sábado (7).
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