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Homem com câncer terminal confessa ter cometido assassinato há 25 anos

Johnny Dwight Whited, de 53 anos, ligou para a polícia no estado americano do Alabama, para confessar um assassinato que cometeu em 1995  - Reprodução/Facebook/Decatur Police Department Alabama
Johnny Dwight Whited, de 53 anos, ligou para a polícia no estado americano do Alabama, para confessar um assassinato que cometeu em 1995 Imagem: Reprodução/Facebook/Decatur Police Department Alabama

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/11/2020 12h35

Após ser diagnosticado com câncer terminal de pulmão, Johnny Dwight Whited, de 53 anos, do estado norte-americano do Alabama, confessou no último dia 18 de novembro um assassinato que teria cometido em 1995. Whited ligou para o Departamento de Polícia de Decatur para fazer a confissão, ao afirmar que queria "tirar um peso do peito".

Ele disse ainda que estava pronto para "encontrar seu criador", em referência a crenças religiosas. A ligação causou suspeitas, já que a declaração tinha a ver com um caso antigo, que ocorreu há 25 anos.

Ao ser informado pela secretária acerca da ligação, o detetive responsável pela investigação, Sean Mukaddam, ficou bastante cético. "Eu pensei que poderia ser um trote. Mas rapidamente descobri que o negócio era real", relatou o agente, segundo o site AL.com.

Até o momento, as autoridades policiais acreditavam que "não havia mais nada para acompanhar" referente ao crime de 1995. Mas, com a confissão do homem com câncer, a história teve reviravolta.

Whited levou os investigadores de volta à cena do homicídio brutal e as pistas se encaixaram. Como resultado, o assassino confesso foi preso com fiança fixada em US$ 15 mil (cerca de R$ 81 mil). Ele também já esteve na prisão anteriormente por delitos de tráfico de drogas, além de posse de um cachimbo de crack.

O assassinato

Whited foi condenado pela morte de Christopher Alvin Dailey, de 26 anos, cujo corpo foi encontrado em uma área arborizada próxima a uma estrada em Decatur, no Alabama.

Na época, a polícia detectou o carro da vítima submerso a cerca de 90 metros de distância do corpo, em uma região onde acaba o rio Tennessee.

A autópsia revelou que Dailey faleceu em decorrência de um disparo por arma de fogo e a principal hipótese é que o veículo dele foi jogado logo em seguida no rio como meio de se livrar de evidências do crime.