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ETs? Brilho intenso antes de monólito sumir na Romênia tem uma explicação

Monólito desaparece após ter sido encontrado na Romênia - Reprodução
Monólito desaparece após ter sido encontrado na Romênia Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/12/2020 16h37

Tudo indica que realmente não foram alienígenas que sumiram com o novo monólito do momento. Segundo o The Sun, a hipótese mais concreta é que comerciantes locais de sucatas roubaram o objeto de metal que apareceu semana passada na Romênia e viralizou na última segunda-feira (30) — poucas horas depois, ele sumiu.

Fontes de dentro da polícia disseram ao site que o monólito desapareceu tão rapidamente quanto chegou depois que um brilho foi visto na colina, à noite.

E o que seria essa luz? Simples: as autoridades apostam que um equipamento para cortar metal foi utilizado pelos ladrões na hora de desmembrar o objeto, segundo contou o jornal britânico.

Moradores chegaram a relatar que viram luzes "que pareciam brilhar diretamente para o céu" na madrugada de segunda-feira para terça-feira (31), antes do monólito desaparecer.

O pilar triangular brilhante foi encontrado na colina Batca Doamnei, na cidade de Piatra Neamt, norte da Romênia, na última quinta-feira (26). Ele foi localizado a poucos metros de distância do conhecido marco arqueológico da Fortaleza de Petrodava, um forte construído pelo antigo povo Dácio entre 82 a.C e 106 d.C.

A estrutura triangular tinha uma altura de cerca de 4 metros e um lado estava voltado para o Monte Ceahlau, conhecido localmente como a Montanha Sagrada.

A descoberta peculiar veio depois que um monólito semelhante foi encontrado no Utah sem nenhuma explicação, gerando especulações irônicas de que poderia ter sido obra de alienígenas — porém, o mais provável é que seja obra de um brincalhão inspirado no romance de ficção científica de "2001: Uma Odisséia no Espaço".

No livro de Arthur C Clarke, posteriormente transformado em filme por Stanley Kubrick, um monólito apareceu pela primeira vez na Terra há três milhões de anos, possibilitando o desenvolvimento tecnológico de uma tribo de macacos.

O desaparecimento do monólito de Utah

We've seen too much.

The monolith in Utah's southeastern desert (which was likely installed about 5 years ago) has been stolen. All that is left is a pile of rocks and a small, metal pyramid.https://t.co/BaHKusn0IF

-- Jen Riess (@JenRiess) November 29, 2020

O monólito de metal brilhante encontrado pelas autoridades de Utah, no oeste dos Estados Unidos, desapareceu na sexta-feira (27) à noite, segundo autoridades locais. De acordo com a agência AFP, a Agência de Administração de Terras de Utah alegou ter recebido "relatos confiáveis" de que o objeto teria sido removido por "alguém desconhecido". Algumas rochas e uma pirâmide foram deixadas no exato local.

"A agência não retirou a estrutura, que é considerada uma propriedade privada", afirmou o órgão federal, em comunicado. "Não investigamos crimes que envolvem propriedade privada, que são administrados pela polícia local", completou a nota.

O objeto de mais de 3,5 metros de altura viralizou nas redes sociais. Internautas questionavam se o monólito — nome dado a objetos constituídos por um único bloco de pedra, porém este em questão, de metal — poderia ter sido instalado por alienígenas, como uma espécie de "mensagem" para a humanidade.

O agente do artista John McCracken, famoso por criar esculturas de pirâmides, cubos e placas brilhantes, confirmou que a peça pode ter sido feita pelo escultor em comunicado ao 'The New York Times'. "Acredito que isso é definitivamente (feito) por John", disse.

O monumento seria semelhante a um instalado em uma galeria de arte, mas a semelhança entre as peças ainda deixa a dúvida sobre como o monólito teria ido parar no deserto.

Na data do aparecimento, o Departamento de Segurança Pública afirmou que o objeto era ilegal, e não soube dizer a origem da instalação. Imagens de satélites exibidas pelo Google Earth mostraram que o monólito já aparecia nas imagens de satélite entre 2015 e 2016.

No entanto, um porta-voz do Departamento disse ao 'The New York Times' que ele pode "estar por lá desde os anos 1940 ou 1950".